Cursos
Piloto Comercial
O curso de Piloto Comercial é o primeiro rumo à profissionalização. A EJ Escola de Aviação oferece treinamento teórico e prático que permite ao piloto avançar com segurança em sua carreira. Paralelamente, o piloto pode fazer os cursos de pilotagem de multimotor e voo por instrumentos (IFR). Este último o torna apto a voar em condições meteorológicas adversas, utilizando apenas os instrumentos de bordo.
O curso de Piloto Comercial é o começo da profissionalização do piloto. O aluno poderá iniciá-lo após concluir o curso de Piloto Privado.
Pilotar aviões monomotores e multimotores em condições visuais (VFR) e de voo por instrumentos (IFR), para voar sob condições adversas, após formado.
Você poderá realizar treinamento para Instrutor de Voo ou ainda pilotar aviões pequenos, acumulando experiência para prosseguir na sua carreira.
- 18 anos de idade
- 2º grau completo
- Ser portador da licença de Piloto Privado
- Ser portador do Exame Médico de 1ª Classe
- Aerodinâmica e Teoria de Voo;
- A Aviação Civil;
- Conhecimentos Técnicos (motores à reação);
- Física;
- Inglês;
- Instrução Aeromédica;
- Matemática;
- Meteorologia;
- Navegação Aérea (IFR);
- O Piloto Comercial de Avião;
- Regulamentação da Aviação Civil;
- Regulamentação da Profissão de Aeronauta;
- Regulamentos de Tráfego Aéreo (IFR);
- Segurança da Aviação Civil contra atos de interferência ilícita;
- Segurança de Voo;
- Teoria de Voo.
Está dividido em 150 horas de voo, sendo que as horas do Piloto Privado já estão inclusas. Dentro deste total de horas, é obrigatório possuir:
- 70 horas de voo visual, local e rota;
- 5 horas de voo por instrumentos;
- 5 horas de voo noturno
- 5 horas de voo em simulador.
- Cessna 152
- Tupi
- Corisco
- Seneca
- Cessa 172
- Simuladores
Aluno voa e navega solo. De verdade.
Este é um princípio de formação de
aviadores na EJ Escola de Aeronáutica
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Mural Informativo
César Taveira, 34 anos, ex-instrutor da EJ e recentemente contratado para ser copiloto na Azul Linhas Aéreas, lembra exatamente o dia e horário em que seu fascínio por aviões foi despertado. Foi há pouco mais de 21 anos atrás, em 16 de janeiro de 2002, mais precisamente às 18 horas. No momento, o clima era de chuva.Neste horário, César, então com 13 anos, acompanhado de sua mãe Isa, e suas duas irmãs, Isis e Paula, embarcavam em um ATR-42 da Pantanal Linhas Aéreas. A família de Franca estava prestes a decolar do aeroporto de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O destino era o aeroporto de Guarulhos. Era a primeira vez que todos iriam voar e o começo de uma viagem de férias com destino à Bahia. "Era início da paixão", afirma César."Pousamos em Guarulhos com uma chuva torrencial, mas meus olhos brilhavam", conta.A sequência do voo, para Salvador, foi em um Fokker 100 da extinta TAM. César deu sorte em encontrar uma tripulação entusiasmada em explicar o voo para um pré-adolescente. Os comissários o levaram até a cabine de comando. "Estávamos sobrevoando o través de Belo Horizonte, e quando fecho os olhos lembro daquele momento, das nuvens naquela noite cobrindo alguns pedaços da cidade", conta. "Me lembro até do cheiro da aeronave".Após o encanto inicial, com o tempo, o sonho de adolescente ficou adormecido por dez anos. Na família, esporadicamente, quem falava de aviação era Hélio, o pai, um entusiasta de aeronaves. Hélio contava a história de quando novo, um avião da Força Aérea Brasileira jogou panfletos sobre Franca convidando jovens a se alistarem. "Minha avó, muito simples, moravam na roça, achou que era para irem lutar em caso de guerra e não deixou ele seguir carreira", relembra César.Hélio também contava que quando tinha aproximadamente 30 anos, se matriculou no curso de piloto privado no Aeroclube de Franca. Mas ele não conseguiu finalizar. "A condição financeira e familiar não deixou que ele seguisse com o sonho", conta César.Logo após terminar o ensino médio, César foi para os EUA estudar inglês. Lá ele arrumou trabalho em uma pizzaria para ajudar a pagar as contas. Na volta ao Brasil, entrou em um curso de direito na Universidade de Franca, mas logo viu que não era seu ramo. A aviação despertou novamente quando um amigo contou para César sobre EJ - Escola de Aeronáutica. E aos 23 anos, em 2012, ele se dirigiu para Itápolis para conhecer como era. "Ele me indicou a escola em uma quinta feira à noite e na sexta feira fui visitar", relembra. "Me encheu os olhos".Já na segunda-feira seguinte, César já estava em sala de aula para o curso teórico de piloto privado, o primeiro curso para quem deseja seguir na aviação. Logo na sequência, iniciou os voos práticos. "Cada decolagem, pouso, eu tinha mais certeza", explica sobre seu início.Mas nem tudo eram flores. Logo após o curso inicial de piloto privado, quem deseja se tornar profissional precisa fazer todas as especializações, como o curso de piloto comercial, voos por instrumentos, entre outros. É algo que exige esforço para uma família normal de classe média. A mãe, Isa, é professora de artes e Hélio é representante comercial. Entretanto, a família se reuniu, inclusive com a ajuda das duas irmãs, que já estavam estabilizadas em empregos públicos após serem aprovadas em concursos."Foi uma força conjunta da família toda. Meu pai pagou uma parte, outra minha mãe financiou no banco, depois minha irmã mais velha também pagou uma grande parte. Até hoje eu pago os cursos", conta.No final de 2014, César terminou todas as habilitações, inclusive fez o curso que o preparou para se tornar instrutor de voo. Mas logo após formado, não havia vagas para instrutores nas unidades da EJ. Pelos três anos seguintes, César trabalhou com seu pai na representação de vendas aguardando uma vaga, até que em 2017, foi contratado como instrutor de voo pela EJ, primeiramente para atuar na unidade Itápolis, e posteriormente na unidade Jundiaí da escola.Como instrutor, somou 1200 horas de voo e experiência de vida. "Foi essencial para a evolução do piloto que sou hoje. Aprendi muito dando instrução. Conheci pessoas de todas as classes sociais, ajudei muitos a se descobrirem na profissão. Todos meus alunos foram bons, alguns excelentes, e entre os que indiquei para dar instrução na EJ, um deles agora já está na Azul comigo", afirma.Ao mesmo tempo que foi instrutor, César buscou fazer um curso superior para melhorar suas possibilidades de contratação. Ele se formou pela Uniube, de Uberaba, em Gestão de Recursos Humanos.Há alguns meses, foi contratado pela Azul. Fez todo seu treinamento teórico, de simuladores e prático. Já é copiloto pleno de aeronaves Embraer, além dos modelos E2, de última geração. "É um mix de realização, comprometimento com a segurança e com nossos clientes. Cada um tem seu sonho. Nós pilotos somos veículos que encurtam distâncias dos sonhos das pessoas", afirma.Hélio, o único que não foi na viagem para a Bahia devido a compromissos de trabalho, está animado para voar com o filho. Daquele voo, César guardou as passagens e uma embalagem de um lenço. "Aqueles bilhetes do primeiro voo em 2002 são incríveis, né?", pergunta César. Se for tradição familiar, seu Hélio provavelmente guardará alguma lembrança dos voos com o filho na Azul. Ele está animado para ir, afinal, voar é com ele mesmo. "Como ele mesmo diz, se realizou piloto em mim", afirma César."Realizar a paixão vale a pena", conclui.
Jésu, 60 anos, e Gislene Ferreira, 46, estão prestes a voar pela primeira vez. O destino não importa muito para os dois. Tudo depende da escala da Azul Linhas Aéreas para os primeiros voos como copiloto de Arthur Ferreira, 25, filho do casal, em uma das aeronaves Airbus A320 da companhia. A única coisa que fazem questão é serem passageiros com o filho na cabine de comando.Arthur, ex-instrutor da EJ Escola de Aeronáutica e contratado recentemente pela Azul, começou a se interessar por aviões aos 14 anos por intermédio de um amigo, Rafael, que era comissário de bordo e fazia curso para se tornar piloto. "Perdi o contato com ele. Mas está fora da aviação. Eu ia na casa dele porque fazia estudo bíblico com os pais dele", relembra."Depois que ele me mostrou como era, fotos e contava com tanto entusiasmo, fui pesquisar e comecei a falar para meus pais que queria ser piloto".Apesar da renda modesta da família - Jesú é pedreiro e Gislene possui uma modesta loja de roupas em Santos - eles apoiaram o sonho de Arthur. No ano seguinte, incentivaram-no a participar de uma palestra na EACON - Escola Técnica Congonhas, unidade de Santos, que oferecia cursos teóricos para pilotos e comissários, além de outras opções técnicas na área de saúde, como radiologia e enfermagem.O desejo de Arthur de se tornar piloto permaneceu adormecido por um tempo, até que uma feliz coincidência aconteceu. Gislene tinha uma prima que morava em Itápolis, cidade sede da EJ - Escola de Aeronáutica. Em uma visita à cidade, em 2015, a família foi surpreendida por um espetáculo aéreo com acrobacias no aeroporto local. "Eu nem sabia. Quando cheguei em Itápolis na casa da tia, lembro que já conseguia ver e ouvir os aviões realizando as manobras. Aí fomos lá ver. Foi a família toda. Cheio de aviões. E nunca tinha visto nenhum de perto. Foi fantástico", relembra Arthur.O namorado da prima trabalhava em funções administrativas na EJ. Ele guiou todos durante o show aéreo. E ao contarem do interesse de Arthur por aviões durante a festa, ganharam de Edmir Gonçalves, diretor da EJ, um voo de incentivo de alguns minutos. "Como não gostar da aviação? Foi sair de lá e na volta pra Santos comecei a fazer o curso de PP teórico", conta.Na sequência, por dois anos, Jésu e Gislene centraram-se em viver sem luxo com o objetivo de financiar os cursos do filho. Além disso, Arthur trabalhou com a mãe e ajudou nas obras com o pai. "Iam fazendo uma reserva para ajudar na formação", relembra. "O curso de PP eu lembro que eu ajudei a pagar uma parte. Eu ajudava minha mãe na loja também".Já aprovado no teórico, aos 18 anos Arthur mergulhou na aviação. Ele se mudou para Itápolis para iniciar seus cursos práticos de piloto privado e piloto comercial. Para economizar, todos se mobilizaram, e ele foi morar na casa da prima de sua mãe. "Eles tinham acabado de casar", conta.Enquanto fazia seus cursos, Arthur conseguiu uma vaga para trabalhar nas operações da Unidade Jundiaí da EJ, um pouco mais perto de casa. Como salário, ele recebia três horas de voo por mês e R$ 500 de ajuda de custo. A função era abrir a escola, fechar, fazer a limpeza das aeronaves, cuidar de escalas de voos, até trabalhos burocráticos com documentações. "A gente ralou muito. Eu ia andando do apartamento lá para o aeroporto, de madrugada, chuva, couro comendo", relembra. "Eu falo que todo mundo que entra na aviação precisa passar por isso: trabalhar em todos os setores".Além de auxiliar com as despesas das horas de voo, os pais também colaboravam para que Arthur pudesse se manter em Jundiaí, onde compartilhava um apartamento com outros alunos e instrutores. Além disso, nas suas visitas a Santos, sempre trazia consigo marmitas no ônibus, que eram congeladas para serem utilizadas posteriormente."Fazia isso para tentar dar uma economizada", afirma. Arthur mantinha uma vida regrada. "Eu não queria gastar. Não gosto de ficar pedindo dinheiro. Não queria que eles gastassem comigo".Em Jundiaí, logo após concluir o curso para se tornar instrutor, pouco antes do início da pandemia, Arthur foi contratado como instrutor de voo pela escola. Durante os quatro anos seguintes, até maio de 2023, ele acumulou um total de 2200 horas de voo, mais do que o suficiente para ser contratado por uma grande empresa aérea. Para Arthur, a principal lição aprendida na aviação é que todos se ajudam mutuamente: instrutores auxiliam outros instrutores, eles ajudam os alunos e vice-versa. "A gente nunca cresce sozinho", diz. "Acho que esse é o motivo de eu estar aqui. De eu estar onde estou. De eu estar indo para onde estou indo. Eu acho que é isso. A ajuda do pessoal. Ninguém é feliz sozinho. A gente precisa sempre da ajuda do outro. Estender a mão, estar sempre à disposição para ajudar".Enquanto era instrutor, ao visitar Santos, Jésu e Gislaine pediam corriqueiramente para Arthur explicar como é voar. "Sempre pediam foto, vídeo", relembra. "Perguntavam como que é, o que eu sinto na hora, se não dá medo".Quando fechava o tempo no litoral, eles ficavam preocupados. "Tá maior ventania lá em Santos eles já me ligam", relembra.O destino do voo de Jésu e Gislene pode ser desconhecido, mas uma coisa é certa: essa será uma viagem inesquecível.A EJ agradece Arthur pelo tempo e dedicação à instrução de voo e deseja boa sorte em sua jornada na aviação.
A EJ - Escola de Aeronáutica Civil tem o prazer de anunciar a mais recente adição à sua frota de aeronaves de treinamento: a renomada aeronave Tecnam P92 Echo MkII. Fabricada pela empresa italiana Costruzioni Aeronautiche Tecnam, o P92 Echo MkII é uma aeronave de dois lugares, asa alta e monomotor, com um histórico excepcional de segurança e eficiência desde o seu lançamento.O modelo recém adquirido, com fabricação datada de 16 de dezembro de 2022, apresenta tecnologia avançada e aviônicos em glass cockpit, enquanto mantém suas excepcionais qualidades de voo, tornando-a uma aeronave segura e de fácil manuseio, ideal para treinamento de pilotos em formação.Equipada com um motor ROTAX 912 ULS2-01 de 100 cavalos de potência, a aeronave atinge uma velocidade de cruzeiro de até 115 nós (aproximadamente 213 km/h) e um alcance máximo de 430 milhas náuticas (aproximadamente 796 km). Sua eficiência é notável, consumindo apenas 17 litros por hora.Uma das principais novidades desta aeronave é a incorporação do moderno glass cockpit Garmin G3x, que representa o estado da arte em termos de aviônicos. Esse sistema permite uma visualização nítida e precisa das informações de voo, oferecendo uma nova perspectiva de consciência situacional para os pilotos.Dentre as vantagens do Garmin G3x, destacam-se:- Tecnologia de Visão Sintética (SVX™) para visualização de terreno, obstáculos e aeroportos;- Telas LCD de alta resolução e fácil leitura, proporcionando uma nova experiência de utilização;- Representações 3D de terreno, obstáculos e aeroportos para aumentar a consciência situacional;- Indicação gráfica intuitiva da rota de voo, incluindo trajetos, interceptações de curso e muito mais.A aeronave Tecnam P92 Echo MkII será dedicada exclusivamente para voos de instrução na EJ, permitindo que os alunos tenham acesso à mesma tecnologia presente nos modernos aviões comerciais de linha aérea desde o início de sua formação. A escola enfatiza que este é apenas o primeiro exemplar dessa aeronave em sua frota e que em breve novas aquisições serão realizadas, reforçando o compromisso de proporcionar aos alunos o que há de mais avançado e atualizado no cenário da aviação civil.O lançamento oficial da aeronave está previsto para meados de agosto, logo após o treinamento de instrutores, que serão capacitados para explorar plenamente todas as capacidades do glass cockpit e proporcionar aos alunos uma experiência de treinamento excepcional e alinhada com as últimas tendências da aviação.A aeronave foi adquirida na Fly Aeronaves, empresa de Goiânia representante da Tecnam no Brasil. Com a aquisição do Tecnam P92, a EJ - Escola de Aeronáutica Civil reforça seu compromisso com a excelência na formação de pilotos, oferecendo uma experiência de aprendizagem única e preparando seus alunos para enfrentar os desafios da aviação moderna.Veja galeria de imagens.
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Homologação ANAC
Número 051
DOU 03/05/18
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