EJ - Escola de Aviação Civil


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Mário Villela, instrutor da EJ, é contratado pela Copa Airlines, do Panamá


Na madrugada de céu limpo no dia 27 de novembro, estacionado no finger 232 do Aeroporto de Guarulhos, um Boeing 737-800 da Copa Airlines se preparava para o embarque de passageiros com destino a Cidade do Panamá. Mário Henrique Villela, 26 anos, estava concentrado ao momento do embarque. Os pilotos e comissários não sabiam que naquele avião, um dos passageiros logo mais fará parte também da equipe de tripulantes da companhia. Dali a 30 ou 40 minutos, depois de acomodado, ele poderia se dar ao luxo de uma comemoração silenciosa: ele se dirigia ao centro de treinamento da Copa Airlines, para ser copiloto dos Boeing 737 da frota da empresa, entre eles, o avião que estava voando.

Foi uma longa jornada até este momento. O gosto por aviões, não diferente de muitas pessoas, veio da infância: “Tive influência de meu pai que me levava para o aeroporto de Congonhas quando era muito criança”, conta. “Após, com o passar do tempo, eu tenho um irmão engenheiro que trabalha na Latam e me convidou pra conhecer o centro de manutenção da empresa, e foi ali que o desejo pela aviação comercial se iniciou“, lembra.

Mário trabalhava na World Tennis, rede de lojas com centenas de unidades no país, e o segredo, ali, no momento, era fazer muita economia. “Complicado era trabalhar com vendas pensado unicamente nas horas de voo”, conta. Aos 19, matriculou-se na EJ e seguiu trabalhando como vendedor, juntamente com um apoio decisivo dos pais: “meu dinheiro era para as minhas horas, mas sempre tive o apoio moral e financeiro de meus pais”, afirma. “Éramos como uma sociedade, cada um ajudava um pouco”, complementa.

Logo, durante o curso de piloto comercial, ele trocou de emprego e conseguiu uma vaga na EJ. “O trabalho de estagiário foi um diferencial muito bom onde aprendi, digamos, os bastidores da aviação, cuidando da parte de diário de bordo e documentações”, diz. Com 22 já era instrutor, onde somou mais de 1800 horas de voo nos Cessnas 152, 172, Corisco e Seneca, além de instruções IFR nos simuladores de voo da escola. Atualmente acumulava mais um cargo: era coordenador dos cursos teóricos. “A EJ me deu toda a bagagem de experiência na aviação, que foi o suficiente pra obter uma vaga na aviação comercial, e o mais importante, em uma empresa internacional“, afirma.

“Como instrutor, os voos mais memoráveis foram para o litoral, Ubatuba e para aeroportos de grande operação como Campinas para fazer ILS (aproximação por instrumentos) e dividir nossa operação com as demais aeronaves de voos comerciais”, afirma.

Mário solou no final de 2011, em um Cessna 152 da EJ, de prefixo PR-EJQ, liberado solo pelo instrutor Marco Antônio Franco, que hoje é copiloto da Gol Linhas Aéreas, e fala sobre o dia: “Inesquecível, por que jamais imaginava que um sonho de criança estaria se tornando realidade, de decolar e pousar uma aeronave, sentir a sensação de ser, pela primeira vez, o piloto em comando. Foi a realização de um sonho pessoal”, afirma. “E também de toda a minha família, que embora não estivesse presente no dia, sempre aguardou e torceu pra que esse momento acontecesse”, complementa.

“Independente de onde você esteja, sempre humildade para receber e passar as informações. Esse sempre é o lema, que levo para mim e sempre falava para todos os alunos”, finaliza.

Mário está no Panamá, no centro de treinamento da Copa Airlines, fazendo, primeiramente, os cursos de convalidação das habilitações para o país, e logo já inicia o ground school do 737. Na sequência, inicia os treinamentos em simulador e de instrução em rota.

A EJ deseja sucesso e bons voos.

Publicado em 14/12/2017


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  • EJ firma intenção de compra de até 30 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII durante a Sun 'n Fun

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil deu um passo significativo em direção ao futuro da formação de pilotos ao assinar uma intenção de compra de até 30 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, de fabricação italiana. O acordo foi celebrado nesta quarta-feira, dia 10 de Abril, durante a Sun 'n Fun, renomada feira de aviação que acontece de 9 a 14 de Abril em Lakeland, Florida, no Sul dos Estados Unidos. A assinatura ocorreu no stand da Tecnam, destacando a parceria entre as duas instituições.Antecipando essa intenção de compra, a EJ já tem uma aeronave do modelo em operação, com a segunda a caminho, direto da fábrica e prevista para chegar no próximo mês. Os diretores da EJ, Josué Andrade e Edmir Gonçalves, formalizaram o acordo, ressaltando a importância dessa nova aquisição para a escola. "O avião é muito confiável e de altíssima tecnologia. Com ele, os alunos terão contato com a tela glass cockpit desde os primeiros voos", afirmou Josué Andrade, diretor da EJ. Edmir Gonçalves, diretor da EJ, também destacou as vantagens da aeronave: "O interessante deste avião é a facilidade de pilotagem e uma excelente performance".Durante a feira, Giovanni Pascale, o atual membro da família Pascale na liderança da Tecnam, afirmou que é uma satisfação construir aviões para treinamento. Ele afirmou que em breve quer conhecer o Brasil e visitar a EJ. A família Pascale já está na terceira geração dedicada à construção de aeronaves. Já são 76 anos de história.A aeronave Tecnam P92 Echo MkII é reconhecida por sua segurança, eficiência e tecnologia avançada, proporcionando uma experiência de voo superior para os pilotos em formação. Equipada com um motor ROTAX 912 de 100 cavalos de potência, essa aeronave oferece uma combinação única de desempenho e versatilidade, tornando-a ideal para o treinamento de pilotos.Na mesma feira, a Embry-Riddle Aeronautical University, universidade localizada em Daytona Beach, Flórida, também manifestou sua intenção de compra de 20 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, destacando o sucesso do design italiano na América do Sul e do Norte, conforme salientado por Walter Costa, diretor da Tecnam.Quem é a EJA EJ - Escola de Aeronáutica Civil é reconhecida como a maior escola de aviação civil da América Latina, com uma frota de mais de 60 aeronaves e oferecendo todos os cursos profissionalizantes, além de um curso superior de aviação, proporcionando uma formação completa e de alta qualidade aos seus alunos.

  • EJ anuncia curso de piloto aerodesportivo com utilização da nova aeronave Tecnam P92 Echo MkII

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil tem o prazer de anunciar o lançamento de seu mais novo curso, o Curso de Piloto Aerodesportivo, utilizando a avançada aeronave Tecnam P92 Echo MkII. Esta iniciativa vem para atender à crescente demanda por formação de pilotos especializados em voos aerodesportivos e experimental leve.A Tecnam P92 Echo MkII, recentemente incorporada à frota da EJ, não apenas é homologada para cursos tradicionais, como Piloto Privado, Comercial e Instrutor de Voo, mas também recebeu aprovação para a habilitação CPD (Certificado de Piloto Desportivo). Esta certificação permite aos alunos explorarem a comunidade da aviação aerodesportiva em aviões experimentais leves.Este curso inovador atende a dois perfis distintos de alunos:1 - Para quem busca exclusivamente o CPD:Curso simplificado de 30 horas de voo, oferecendo uma introdução eficiente e focada aos princípios essenciais de voos aerodesportivos.Ideal para entusiastas que desejam voar aviões experimentais leves e desfrutar da liberdade que essa categoria proporciona.Conteúdo prático e teórico adaptado para uma aprendizagem eficaz em um curto período.2 - Para Pilotos Privados ou Comerciais:Possibilidade de incorporar a habilitação CPD em apenas 5 horas de voo, complementando suas habilidades existentes.Abre novas oportunidades para pilotos experientes explorarem a emoção e a versatilidade dos voos aerodesportivos.Acelera o processo de certificação, permitindo que pilotos consolidados expandam seu repertório de habilidades de forma eficiente.Vantagens para quem opta pelo Curso de Piloto Aerodesportivo (CPD):Acesso rápido e eficiente: o curso de 30 horas oferece uma introdução concisa para quem deseja se dedicar exclusivamente aos voos aerodesportivos.Foco em experiência prática: o treinamento é intensivo, priorizando experiências práticas para uma aprendizagem mais imersiva.Menor investimento de tempo e recursos: ideal para quem procura uma formação específica e eficiente, otimizando o investimento de tempo e recursos financeiros.Exploração de categorias específicas de aeronaves: prepara os alunos para voar uma variedade de aeronaves experimentais leves, ampliando suas opções no universo aerodesportivo.Com essa iniciativa, a EJ reforça seu compromisso em oferecer cursos inovadores, alinhados às tendências da aviação civil, proporcionando aos alunos uma experiência educacional completa e adaptada às suas aspirações aerodesportivas.

  • Desafio e oportunidade: imprensa relata escassez de pilotos no cenário aeronáutico

    Recentemente, em julho de 2023, a Folha de S. Paulo, um dos maiores jornais do país, publicou uma reportagem relatando um cenário de escassez de pilotos: "Falta de pilotos preocupa países e deve afetar o Brasil nos próximos anos".No início, eles afirmam que o mercado aéreo internacional vive um cenário de falta de pilotos, especialmente em países como Estados Unidos, Turquia e Qatar. "Para resolver o problema, empresas destes países estão recrutando mais funcionários em lugares como o Brasil. Com isso, profissionais do setor avaliam que a falta de pilotos por aqui se torne mais forte daqui a um ou dois anos".O repórter da Folha, Rafael Balago, ouviu o presidente do SNA - Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender. "Para ir trabalhar nos EUA, um dos requisitos é uma carta de que o piloto é filiado a uma entidade de classe. Antes da pandemia, assinava quatro cartas dessas por mês. Hoje eu assino umas dez por semana", afirmou.Nos Estados Unidos, surgiu uma consideração adicional: os pilotos são obrigados a se aposentar aos 65 anos. Dado que a Covid-19 representa um risco maior para os indivíduos mais velhos, diversas companhias aéreas ofereceram aposentadoria antecipada para aqueles com mais de 60 anos. Com a retomada do mercado aéreo, muitos optaram por não retornar. Em resposta a essa situação, o governo americano flexibilizou algumas das regulamentações aplicáveis aos pilotos e buscou simplificar a entrada de profissionais estrangeiros.O que tem atraído brasileiros é a remuneração. "Se formos converter, o salário de um piloto no Brasil começa em cerca de US$ 2.000 dólares e vai até US$ 10 mil. Lá fora, o salário inicial já começa na casa de US$ 8.000 a US$ 10 mil", explicou Hacklaender.Em uma segunda reportagem em um grande meio de comunicação, no jornal O Globo, mais recente, de dezembro de 2023, o assunto retornou: "Pilotos de malas prontas: com salários de até R$ 97 mil, demanda internacional atrai brasileiros"."A abertura das fronteiras dos EUA para esses profissionais acontece após muitos pilotos se aposentarem enquanto a demanda por voos crescia aceleradamente no pós-pandemia. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as aéreas americanas tiveram um aumento de tráfego de 18,9% só em setembro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. No mundo, a alta foi de 30,1%", afirma a reportagem.Nesta reportagem, o presidente da SNA foi novamente consultado. "Há estudos de órgãos internacionais que informam que haverá falta de pilotos (no Brasil) em dez anos. Se nada for feito vamos passar por uma recessão de profissionais", afirmou. A crise está atingindo também a europa, em dezembro o UOL reportou: "Uma dezena de aviões da Air France não pode decolar por falta de pilotos"."Depois da Covid-19, o número de voos transatlânticos aumentou muito mais do que o previsto", explica a reportagem.Cenário para a formação"A Azul recentemente anunciou a contratação de 200 copilotos. Ainda não temos o cenário de falta de pilotos por aqui, mas quando novos pilotos suprem as necessidades internas e também a falta de pilotos lá de fora, a tendência é a subida rápida na carreira", afirma Josué Andrade, diretor da EJ.A recomendação é para os candidatos irem se preparando: "O tempo entre iniciar o curso de piloto privado até ter as horas suficientes para entrar como copiloto de linha aérea, raramente é menos de uns três ou quatro anos", explica Andrade, salientando que após o curso de piloto comercial o piloto precisa conquistar horas de voo no mercado da aviação de pequeno porte ou como instrutor de voo. "Quem quer aproveitar a onda positiva dos próximos anos, é melhor não parar com os estudos e a busca de oportunidades"."Essa realidade abre uma janela de oportunidade única para todos os aspirantes a pilotos", concluiu.

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DOU 03/05/18

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