EJ - Escola de Aviação Civil


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O que fizemos em 2020 e o que esperar de 2021


Em 2020 houve uma queda na procura por voos em todo o mundo. A pandemia de COVID-19 foi a causa. Já no fim do ano, com uso de máscaras e outras precauções, parte dos voos começavam a retomar. Agora, com o processo de vacinação se iniciando no mundo todo, a tendência é esse processo se acelerar.

Na EJ, mesmo não sendo uma empresa de transporte aéreo, onde o risco é menor devido aos aviões serem apenas para instrução, também houve uma queda: voou apenas 20 horas mil em 2020. “Seguindo as recomendações sanitárias, paramos quase todos os voos por alguns momentos, mas alguns não pararam em momento nenhum, como os recheques de pilotos agrícolas”, diz Josué Andrade, diretor da EJ.

Oportunidade de repensar manuais e processos
Muitos ex-intrutores da EJ já seguiam suas carreiras como aviadores em grandes empresas aéreas. Com a redução dos voos na aviação regular, boa parte deles ficou de licença ou com grandes folgas. Neste momento a EJ aproveitou essa mão de obra especializada para evoluir nos procedimentos internos. “Eles estavam nas companhias aéreas e puderam trazer suas experiências e últimas percepções do mercado para os procedimentos internos”, afirma Edmir Gonçalves, diretor da EJ.

“Uma revisão geral em todos os nossos manuais, tanto na questão de qualidade de ensino, como na evolução do que é sempre a preocupação principal da aviação, a segurança, foi importante”, complementou.

Novas aulas EAD
A EJ montou um estúdio de gravação em sua base Itápolis e repensou toda a qualidade das aulas em vídeo. Ex-instrutores que voavam em linhas aéreas, em conjunto com os instrutores atuais, já gravaram mais de 300 horas de aulas, boa parte delas já editadas e na plataforma EAD da escola.

“A gente fez uma linha de produção. Conseguimos colocar o foco em regravar tudo com as melhores tecnologias atuais, tanto de imagem, quanto de som. Além disso, os conteúdos foram melhorados. Acredito que a evolução do EAD devido a pandemia vai ficar para sempre.”, afirma Josué Andrade.

“Nesse momento que parou tudo, nós buscamos esses profissionais e trouxemos para dentro do estúdio.
Inglês, ground school. CRM, RVSM, PBN, curso de comissário… Fizemos tudo que podia somar”, complementou.

Nova Unidade Americana-SP
A unidade Americana, cidade próxima a Campinas, já está em pleno funcionamento, mas devido aos voos de formação não terem retomado ainda em sua capacidade total, sua operação ainda não atingiu a capacidade máxima. “A ideia é ser mais uma opção para os aviadores. É é uma área de voo menos burocrática e os alunos podem aproveitar mais suas horas de voo”, afirma Gonçalves.

“Vamos ver como ficam as recomendações sanitárias, mas a ideia é fazer uma pequena inauguração formal, respeitando distanciamento social, no fim de janeiro”, diz Josué Andrade.

Melhorias na frota
Com a demanda de voos retraída, alguns aviões puderam ser retirados da frota de voos do dia a dia. “Os aviões sempre estiveram em estado de excelência na manutenção, mas com menos voos, os próprios mecânicos sugeriram trabalhar em outros pontos, como melhorias em estofamento, acabamento interno e novas ideias de pinturas”, afirma Josué Andrade.

EJ Taxi Aéreo
Uma empresa do grupo que fortaleceu em 2020 foi a EJ Taxi Aéreo. “Melhorou em todos os seus aspectos. Muitos voos foram necessários até para que poucas pessoas viajassem por vez, seguindo as recomendações gerais”, afirma Josué.

Além disso, houve nova formação de pilotos para o Taxi e sistematização mais consistente, maximizando o uso das aeronaves. “Com tudo informatizado, os procedimentos melhoraram, minimizando possíveis atrasos nas operações e reduzindo os preços”, complementou.

Simulador A320 na EJ-ESAC - Escola Superior de Aviação Civil
O simulador de Airbus A-320 foi modernizado e transferido para a Faculdade EJ, assim integrando no curso as noções de gerenciamento de cabine, entre outras necessidades do mercado. “Nossa proposta, desde o início, foi fazer mais do que o exigido pelo MEC (Ministério da Educação), e agora melhoramos mais o curso, colocando partes integrantes da formação de um piloto de linha aérea direto na faculdade. Gerenciamento de cabine, juntamente com um inglês reforçado, é essencial para a formação de um bom aviador”, diz Josué.

O que esperar de 2021?
Com os avanços na vacinação e tratamentos em estudo, é muito provável que os voos voltem a algo próximo ao normal já no segundo semestre. “As aulas em EAD, gravadas ou ao vivo, se tornarão parte integrante do ensino, como apoio, mas quando falamos em aviação, nada supera as aulas com os alunos sentindo o cheiro de gasolina e querosene”, afirma Andrade.

Publicado em 07/01/2021


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    Mural Informativo


  • EJ firma intenção de compra de até 30 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII durante a Sun 'n Fun

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil deu um passo significativo em direção ao futuro da formação de pilotos ao assinar uma intenção de compra de até 30 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, de fabricação italiana. O acordo foi celebrado nesta quarta-feira, dia 10 de Abril, durante a Sun 'n Fun, renomada feira de aviação que acontece de 9 a 14 de Abril em Lakeland, Florida, no Sul dos Estados Unidos. A assinatura ocorreu no stand da Tecnam, destacando a parceria entre as duas instituições.Antecipando essa intenção de compra, a EJ já tem uma aeronave do modelo em operação, com a segunda a caminho, direto da fábrica e prevista para chegar no próximo mês. Os diretores da EJ, Josué Andrade e Edmir Gonçalves, formalizaram o acordo, ressaltando a importância dessa nova aquisição para a escola. "O avião é muito confiável e de altíssima tecnologia. Com ele, os alunos terão contato com a tela glass cockpit desde os primeiros voos", afirmou Josué Andrade, diretor da EJ. Edmir Gonçalves, diretor da EJ, também destacou as vantagens da aeronave: "O interessante deste avião é a facilidade de pilotagem e uma excelente performance".Durante a feira, Giovanni Pascale, o atual membro da família Pascale na liderança da Tecnam, afirmou que é uma satisfação construir aviões para treinamento. Ele afirmou que em breve quer conhecer o Brasil e visitar a EJ. A família Pascale já está na terceira geração dedicada à construção de aeronaves. Já são 76 anos de história.A aeronave Tecnam P92 Echo MkII é reconhecida por sua segurança, eficiência e tecnologia avançada, proporcionando uma experiência de voo superior para os pilotos em formação. Equipada com um motor ROTAX 912 de 100 cavalos de potência, essa aeronave oferece uma combinação única de desempenho e versatilidade, tornando-a ideal para o treinamento de pilotos.Na mesma feira, a Embry-Riddle Aeronautical University, universidade localizada em Daytona Beach, Flórida, também manifestou sua intenção de compra de 20 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, destacando o sucesso do design italiano na América do Sul e do Norte, conforme salientado por Walter Costa, diretor da Tecnam.Quem é a EJA EJ - Escola de Aeronáutica Civil é reconhecida como a maior escola de aviação civil da América Latina, com uma frota de mais de 60 aeronaves e oferecendo todos os cursos profissionalizantes, além de um curso superior de aviação, proporcionando uma formação completa e de alta qualidade aos seus alunos.

  • EJ anuncia curso de piloto aerodesportivo com utilização da nova aeronave Tecnam P92 Echo MkII

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil tem o prazer de anunciar o lançamento de seu mais novo curso, o Curso de Piloto Aerodesportivo, utilizando a avançada aeronave Tecnam P92 Echo MkII. Esta iniciativa vem para atender à crescente demanda por formação de pilotos especializados em voos aerodesportivos e experimental leve.A Tecnam P92 Echo MkII, recentemente incorporada à frota da EJ, não apenas é homologada para cursos tradicionais, como Piloto Privado, Comercial e Instrutor de Voo, mas também recebeu aprovação para a habilitação CPD (Certificado de Piloto Desportivo). Esta certificação permite aos alunos explorarem a comunidade da aviação aerodesportiva em aviões experimentais leves.Este curso inovador atende a dois perfis distintos de alunos:1 - Para quem busca exclusivamente o CPD:Curso simplificado de 30 horas de voo, oferecendo uma introdução eficiente e focada aos princípios essenciais de voos aerodesportivos.Ideal para entusiastas que desejam voar aviões experimentais leves e desfrutar da liberdade que essa categoria proporciona.Conteúdo prático e teórico adaptado para uma aprendizagem eficaz em um curto período.2 - Para Pilotos Privados ou Comerciais:Possibilidade de incorporar a habilitação CPD em apenas 5 horas de voo, complementando suas habilidades existentes.Abre novas oportunidades para pilotos experientes explorarem a emoção e a versatilidade dos voos aerodesportivos.Acelera o processo de certificação, permitindo que pilotos consolidados expandam seu repertório de habilidades de forma eficiente.Vantagens para quem opta pelo Curso de Piloto Aerodesportivo (CPD):Acesso rápido e eficiente: o curso de 30 horas oferece uma introdução concisa para quem deseja se dedicar exclusivamente aos voos aerodesportivos.Foco em experiência prática: o treinamento é intensivo, priorizando experiências práticas para uma aprendizagem mais imersiva.Menor investimento de tempo e recursos: ideal para quem procura uma formação específica e eficiente, otimizando o investimento de tempo e recursos financeiros.Exploração de categorias específicas de aeronaves: prepara os alunos para voar uma variedade de aeronaves experimentais leves, ampliando suas opções no universo aerodesportivo.Com essa iniciativa, a EJ reforça seu compromisso em oferecer cursos inovadores, alinhados às tendências da aviação civil, proporcionando aos alunos uma experiência educacional completa e adaptada às suas aspirações aerodesportivas.

  • Desafio e oportunidade: imprensa relata escassez de pilotos no cenário aeronáutico

    Recentemente, em julho de 2023, a Folha de S. Paulo, um dos maiores jornais do país, publicou uma reportagem relatando um cenário de escassez de pilotos: "Falta de pilotos preocupa países e deve afetar o Brasil nos próximos anos".No início, eles afirmam que o mercado aéreo internacional vive um cenário de falta de pilotos, especialmente em países como Estados Unidos, Turquia e Qatar. "Para resolver o problema, empresas destes países estão recrutando mais funcionários em lugares como o Brasil. Com isso, profissionais do setor avaliam que a falta de pilotos por aqui se torne mais forte daqui a um ou dois anos".O repórter da Folha, Rafael Balago, ouviu o presidente do SNA - Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender. "Para ir trabalhar nos EUA, um dos requisitos é uma carta de que o piloto é filiado a uma entidade de classe. Antes da pandemia, assinava quatro cartas dessas por mês. Hoje eu assino umas dez por semana", afirmou.Nos Estados Unidos, surgiu uma consideração adicional: os pilotos são obrigados a se aposentar aos 65 anos. Dado que a Covid-19 representa um risco maior para os indivíduos mais velhos, diversas companhias aéreas ofereceram aposentadoria antecipada para aqueles com mais de 60 anos. Com a retomada do mercado aéreo, muitos optaram por não retornar. Em resposta a essa situação, o governo americano flexibilizou algumas das regulamentações aplicáveis aos pilotos e buscou simplificar a entrada de profissionais estrangeiros.O que tem atraído brasileiros é a remuneração. "Se formos converter, o salário de um piloto no Brasil começa em cerca de US$ 2.000 dólares e vai até US$ 10 mil. Lá fora, o salário inicial já começa na casa de US$ 8.000 a US$ 10 mil", explicou Hacklaender.Em uma segunda reportagem em um grande meio de comunicação, no jornal O Globo, mais recente, de dezembro de 2023, o assunto retornou: "Pilotos de malas prontas: com salários de até R$ 97 mil, demanda internacional atrai brasileiros"."A abertura das fronteiras dos EUA para esses profissionais acontece após muitos pilotos se aposentarem enquanto a demanda por voos crescia aceleradamente no pós-pandemia. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as aéreas americanas tiveram um aumento de tráfego de 18,9% só em setembro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. No mundo, a alta foi de 30,1%", afirma a reportagem.Nesta reportagem, o presidente da SNA foi novamente consultado. "Há estudos de órgãos internacionais que informam que haverá falta de pilotos (no Brasil) em dez anos. Se nada for feito vamos passar por uma recessão de profissionais", afirmou. A crise está atingindo também a europa, em dezembro o UOL reportou: "Uma dezena de aviões da Air France não pode decolar por falta de pilotos"."Depois da Covid-19, o número de voos transatlânticos aumentou muito mais do que o previsto", explica a reportagem.Cenário para a formação"A Azul recentemente anunciou a contratação de 200 copilotos. Ainda não temos o cenário de falta de pilotos por aqui, mas quando novos pilotos suprem as necessidades internas e também a falta de pilotos lá de fora, a tendência é a subida rápida na carreira", afirma Josué Andrade, diretor da EJ.A recomendação é para os candidatos irem se preparando: "O tempo entre iniciar o curso de piloto privado até ter as horas suficientes para entrar como copiloto de linha aérea, raramente é menos de uns três ou quatro anos", explica Andrade, salientando que após o curso de piloto comercial o piloto precisa conquistar horas de voo no mercado da aviação de pequeno porte ou como instrutor de voo. "Quem quer aproveitar a onda positiva dos próximos anos, é melhor não parar com os estudos e a busca de oportunidades"."Essa realidade abre uma janela de oportunidade única para todos os aspirantes a pilotos", concluiu.

Homologação ANAC
Número 051

DOU 03/05/18

Tel.: Itápolis-SP: 55 16 3263-9160 - Jundiaí-SP 55 11 4815-1984

Americana-SP 55 19 3467-4454 - Campo Verde-MT 55 66 99925-4097