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A importância da comunicação em uma cabine de instrução


Um dos aspectos mais importantes do treinamento de Piloto Privado e Piloto Comercial é a comunicação. É através desta que o gerenciamento de cabine se torna mais eficaz. Uma boa comunicação visa diminuir ou eliminar possíveis conflitos e desastres entre os tripulantes, ou mesmo sanar dúvidas que pairam na cabine e que interferem diretamente na segurança de voo. Por conta disso, a EJ Escola de Aviação, através do Núcleo de Estudo de Segurança de Voo da EJ (NESV-EJ) busca sempre treinar seus instrutores e alunos para as bases de um voo seguro.

A comunicação é uma responsabilidade pessoal. Um dos fatores que contribuem para o controle do erro é a comunicação eficaz. Os efeitos da escassez de habilidades de comunicação refletem-se na qualidade da instrução recebida na medida em que contribuem para a degradação do desempenho da capacidade técnica, por meio de uma série de comunicações falhas e ações inadequadas por parte dos envolvidos na operação aérea.


Durante a comunicação na cabine, existem uma série de barreiras e filtros que devem ser superados para assegurar o bom fluxo de informações. Então, vejamos alguns tópicos que influenciam diretamente na comunicação entre instrutor e aluno:

Os filtros modificam a forma como recebemos uma informação. Já as barreiras impedem uma boa comunicação.


Você sabe quais são possíveis barreiras?


Desnível de autoridade: Em instrução estamos sujeitos a uma configuração de instrutor e aluno. Por vezes, isto pode impedir uma comunicação eficaz por vergonha ou medo;
Achamos que não há necessidade de falar: Ainda anexo ao item acima, achamos por vezes que por ter maior experiência, algumas coisas não devem ser reportadas aos nossos instrutores. Uma informação guardada pode ser essencial para mudar todo o curso de um possível acidente;
Comunicamos apenas em uma direção: O maior problema da comunicação é quando ela não é recíproca. Quando não há reciprocidade entre interlocutor e receptor, não há comunicação;
Enviamos mensagens confusas: por vezes podemos não sermos claros no que queremos dizer;
• Não fazemos perguntas: o momento ideal para se questionar e melhorar suas características como piloto é justamente na instrução inicial, e intermediária. Lá podemos sanar dúvidas elementares, ou mesmo mais complexas. Aproveite seu instrutor;
• Não ouvimos: por vezes podemos não dar a liberdade para receber uma informação, seja pelo nervosismo, ou mesmo por diferenças interpessoais;


Filtros


Os filtros devem ser pessoais ou situacionais. Os filtros pessoais são:


• Ideia formada: pode acontecer que as vezes não temos uma ideia completamente formada para iniciar o diálogo;
Reação Treinada: a realização de checklists ou briefing não deve eximir a comunicação de itens não discutidos;
• Evitar competição: ficar demasiado preocupado em falar sem ter clareza dos fatos ou a ideia formada;
• Clarificar o Pensamento: iniciar a comunicação quando está executando outra ação gera o risco de um comunicar alguma informação errada ou incompleta;
• Ouvir: pode ocorrer de não ouvirmos a informação com clareza por querermos nos comunicar, ou ainda ouvir algo em adição ao que foi falado;
Fala: quando estamos nos comunicando não estamos prestando atenção ao que é falado;


Os filtros situacionais não são controláveis, mas precisam ser superados. Eles incluem: ruído, distração, gírias, conflitos emocionais, estresse, fadiga, outros falando ao mesmo tempo e diferenças de linguagem. Por conta disso, devemos sempre ser mais efetivos e proficientes em indagar, defender uma posição (assertividade), em escutar, resolver conflitos e em criticar.


Na EJ Escola de Aviação, os alunos têm contato com os princípios do CRM desde os primeiros voos de instrução. Logo no Piloto Privado, o aluno é encorajado a manter o padrão EJ, a fim de sempre presar pela segurança. Se interessou? Quer saber mais? Contate nossa tripulação de atendimento através do WhatsApp (16) 3263-9160 ou clique aqui.


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Publicado em 03/06/2019


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    Mural Informativo


  • EJ firma intenção de compra de até 30 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII durante a Sun 'n Fun

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil deu um passo significativo em direção ao futuro da formação de pilotos ao assinar uma intenção de compra de até 30 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, de fabricação italiana. O acordo foi celebrado nesta quarta-feira, dia 10 de Abril, durante a Sun 'n Fun, renomada feira de aviação que acontece de 9 a 14 de Abril em Lakeland, Florida, no Sul dos Estados Unidos. A assinatura ocorreu no stand da Tecnam, destacando a parceria entre as duas instituições.Antecipando essa intenção de compra, a EJ já tem uma aeronave do modelo em operação, com a segunda a caminho, direto da fábrica e prevista para chegar no próximo mês. Os diretores da EJ, Josué Andrade e Edmir Gonçalves, formalizaram o acordo, ressaltando a importância dessa nova aquisição para a escola. "O avião é muito confiável e de altíssima tecnologia. Com ele, os alunos terão contato com a tela glass cockpit desde os primeiros voos", afirmou Josué Andrade, diretor da EJ. Edmir Gonçalves, diretor da EJ, também destacou as vantagens da aeronave: "O interessante deste avião é a facilidade de pilotagem e uma excelente performance".Durante a feira, Giovanni Pascale, o atual membro da família Pascale na liderança da Tecnam, afirmou que é uma satisfação construir aviões para treinamento. Ele afirmou que em breve quer conhecer o Brasil e visitar a EJ. A família Pascale já está na terceira geração dedicada à construção de aeronaves. Já são 76 anos de história.A aeronave Tecnam P92 Echo MkII é reconhecida por sua segurança, eficiência e tecnologia avançada, proporcionando uma experiência de voo superior para os pilotos em formação. Equipada com um motor ROTAX 912 de 100 cavalos de potência, essa aeronave oferece uma combinação única de desempenho e versatilidade, tornando-a ideal para o treinamento de pilotos.Na mesma feira, a Embry-Riddle Aeronautical University, universidade localizada em Daytona Beach, Flórida, também manifestou sua intenção de compra de 20 aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, destacando o sucesso do design italiano na América do Sul e do Norte, conforme salientado por Walter Costa, diretor da Tecnam.Quem é a EJA EJ - Escola de Aeronáutica Civil é reconhecida como a maior escola de aviação civil da América Latina, com uma frota de mais de 60 aeronaves e oferecendo todos os cursos profissionalizantes, além de um curso superior de aviação, proporcionando uma formação completa e de alta qualidade aos seus alunos.

  • EJ anuncia curso de piloto aerodesportivo com utilização da nova aeronave Tecnam P92 Echo MkII

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil tem o prazer de anunciar o lançamento de seu mais novo curso, o Curso de Piloto Aerodesportivo, utilizando a avançada aeronave Tecnam P92 Echo MkII. Esta iniciativa vem para atender à crescente demanda por formação de pilotos especializados em voos aerodesportivos e experimental leve.A Tecnam P92 Echo MkII, recentemente incorporada à frota da EJ, não apenas é homologada para cursos tradicionais, como Piloto Privado, Comercial e Instrutor de Voo, mas também recebeu aprovação para a habilitação CPD (Certificado de Piloto Desportivo). Esta certificação permite aos alunos explorarem a comunidade da aviação aerodesportiva em aviões experimentais leves.Este curso inovador atende a dois perfis distintos de alunos:1 - Para quem busca exclusivamente o CPD:Curso simplificado de 30 horas de voo, oferecendo uma introdução eficiente e focada aos princípios essenciais de voos aerodesportivos.Ideal para entusiastas que desejam voar aviões experimentais leves e desfrutar da liberdade que essa categoria proporciona.Conteúdo prático e teórico adaptado para uma aprendizagem eficaz em um curto período.2 - Para Pilotos Privados ou Comerciais:Possibilidade de incorporar a habilitação CPD em apenas 5 horas de voo, complementando suas habilidades existentes.Abre novas oportunidades para pilotos experientes explorarem a emoção e a versatilidade dos voos aerodesportivos.Acelera o processo de certificação, permitindo que pilotos consolidados expandam seu repertório de habilidades de forma eficiente.Vantagens para quem opta pelo Curso de Piloto Aerodesportivo (CPD):Acesso rápido e eficiente: o curso de 30 horas oferece uma introdução concisa para quem deseja se dedicar exclusivamente aos voos aerodesportivos.Foco em experiência prática: o treinamento é intensivo, priorizando experiências práticas para uma aprendizagem mais imersiva.Menor investimento de tempo e recursos: ideal para quem procura uma formação específica e eficiente, otimizando o investimento de tempo e recursos financeiros.Exploração de categorias específicas de aeronaves: prepara os alunos para voar uma variedade de aeronaves experimentais leves, ampliando suas opções no universo aerodesportivo.Com essa iniciativa, a EJ reforça seu compromisso em oferecer cursos inovadores, alinhados às tendências da aviação civil, proporcionando aos alunos uma experiência educacional completa e adaptada às suas aspirações aerodesportivas.

  • Desafio e oportunidade: imprensa relata escassez de pilotos no cenário aeronáutico

    Recentemente, em julho de 2023, a Folha de S. Paulo, um dos maiores jornais do país, publicou uma reportagem relatando um cenário de escassez de pilotos: "Falta de pilotos preocupa países e deve afetar o Brasil nos próximos anos".No início, eles afirmam que o mercado aéreo internacional vive um cenário de falta de pilotos, especialmente em países como Estados Unidos, Turquia e Qatar. "Para resolver o problema, empresas destes países estão recrutando mais funcionários em lugares como o Brasil. Com isso, profissionais do setor avaliam que a falta de pilotos por aqui se torne mais forte daqui a um ou dois anos".O repórter da Folha, Rafael Balago, ouviu o presidente do SNA - Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender. "Para ir trabalhar nos EUA, um dos requisitos é uma carta de que o piloto é filiado a uma entidade de classe. Antes da pandemia, assinava quatro cartas dessas por mês. Hoje eu assino umas dez por semana", afirmou.Nos Estados Unidos, surgiu uma consideração adicional: os pilotos são obrigados a se aposentar aos 65 anos. Dado que a Covid-19 representa um risco maior para os indivíduos mais velhos, diversas companhias aéreas ofereceram aposentadoria antecipada para aqueles com mais de 60 anos. Com a retomada do mercado aéreo, muitos optaram por não retornar. Em resposta a essa situação, o governo americano flexibilizou algumas das regulamentações aplicáveis aos pilotos e buscou simplificar a entrada de profissionais estrangeiros.O que tem atraído brasileiros é a remuneração. "Se formos converter, o salário de um piloto no Brasil começa em cerca de US$ 2.000 dólares e vai até US$ 10 mil. Lá fora, o salário inicial já começa na casa de US$ 8.000 a US$ 10 mil", explicou Hacklaender.Em uma segunda reportagem em um grande meio de comunicação, no jornal O Globo, mais recente, de dezembro de 2023, o assunto retornou: "Pilotos de malas prontas: com salários de até R$ 97 mil, demanda internacional atrai brasileiros"."A abertura das fronteiras dos EUA para esses profissionais acontece após muitos pilotos se aposentarem enquanto a demanda por voos crescia aceleradamente no pós-pandemia. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as aéreas americanas tiveram um aumento de tráfego de 18,9% só em setembro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. No mundo, a alta foi de 30,1%", afirma a reportagem.Nesta reportagem, o presidente da SNA foi novamente consultado. "Há estudos de órgãos internacionais que informam que haverá falta de pilotos (no Brasil) em dez anos. Se nada for feito vamos passar por uma recessão de profissionais", afirmou. A crise está atingindo também a europa, em dezembro o UOL reportou: "Uma dezena de aviões da Air France não pode decolar por falta de pilotos"."Depois da Covid-19, o número de voos transatlânticos aumentou muito mais do que o previsto", explica a reportagem.Cenário para a formação"A Azul recentemente anunciou a contratação de 200 copilotos. Ainda não temos o cenário de falta de pilotos por aqui, mas quando novos pilotos suprem as necessidades internas e também a falta de pilotos lá de fora, a tendência é a subida rápida na carreira", afirma Josué Andrade, diretor da EJ.A recomendação é para os candidatos irem se preparando: "O tempo entre iniciar o curso de piloto privado até ter as horas suficientes para entrar como copiloto de linha aérea, raramente é menos de uns três ou quatro anos", explica Andrade, salientando que após o curso de piloto comercial o piloto precisa conquistar horas de voo no mercado da aviação de pequeno porte ou como instrutor de voo. "Quem quer aproveitar a onda positiva dos próximos anos, é melhor não parar com os estudos e a busca de oportunidades"."Essa realidade abre uma janela de oportunidade única para todos os aspirantes a pilotos", concluiu.

Homologação ANAC
Número 051

DOU 03/05/18

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