EJ - Escola de Aviação Civil


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Lucas Dias, instrutor da EJ Jundiaí, é contratado pela aviação executiva

Lucas durante uma navegação para o Rio, no Aeroporto Santos Dumont


Quando adolescente pensava em ser médico, mas morando perto dos aeroportos de Campo de Marte e de Guarulhos, em São Paulo, sua cidade natal, não se furtava em olhar para o céu e ver os aviões em operações nos dois aeroportos. “Isso me despertou uma curiosidade e comecei a pesquisar sobre os modelos e cias aéreas, até que essa curiosidade se tornou uma vontade enorme de estar lá dentro desses pilotando”, explica Lucas Batista Dias, 22, recentemente contratado para voar na aviação executiva.

Antes de atingir a maioridade, decidido, iniciou o curso teórico no Aeroclube de São Paulo para passar na prova da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. Com a aprovação em mãos, apoio moral e financeiros dos pais, dirigiu-se a EJ Jundiaí para iniciar seu curso de piloto privado prático, onde começou já a voar alguns meses antes de completar dezoito anos. (O regulamento permite que o aluno faça até 15 horas de voo antes da maioridade). “Eu nunca tinha voado antes em uma aeronave de pequeno porte, porém quando decolei já tive a certeza mais do que absoluta de que era isso que eu queria”, relembra Lucas que logo após formado em piloto privado, encontrou uma oportunidade para trabalhar nas operações da EJ Jundiaí.

Trabalhar em operações foi uma oportunidade de pagar os cursos seguintes com o próprio esforço. “Meus pais sempre me ensinaram e cobraram isso, minha independência financeira, para que eu sempre pudesse dar muito valor a cada centavo gasto”, afirma Lucas que trabalhou na EJ/operações por quase três anos e sempre era um dos primeiros a chegar, pelo menos uma hora e meia antes dos primeiros voos, onde abria os hangares, tirava os aviões para o pátio, organizava as documentações de cada um dos voos da escola, além de lavar os hangares, limpar aviões e auxiliar alunos e clientes com os planos de voo, entre outros trabalhos administrativos. “Trabalhar em operações me proporcionou conhecer a aviação por outro ângulo. Eu nunca imaginei que poderia haver tantos procedimentos por trás de um voo. Isso me trouxe uma experiência inimaginável, sou muito grato por está oportunidade.”, explica.

No início de 2017, formado no restante dos cursos até instrutor de voo, teve a oportunidade de iniciar como instrutor de voo da unidade Jundiaí. “O que posso dizer é que a aviação é um eterno aprendizado, como instrutor eu aprendi muito, diversas vezes os alunos acham que só eles estão ali aprendendo, mas na verdade nós também estamos. Estude muito, tenha Fé e jamais desista, porque quando a oportunidade chegar, tu tem que estar preparado”.

Na unidade Lucas voou o Cessna 152, o 172 e Tupi, além de fazer alguns voos de Baron G58 e Corisco como freelance da aviação executiva. Em pouco mais de um ano ele fez cerca de 600 horas voo como instrutor, somando pouco mais oitocentas com os voos extras.

Dias agora foi contratado para ser copiloto de Citation M2 na aviação executiva. “Estou em uma fase de aprendizado, pois nunca tinha voado uma aeronave a jato antes. Estou aprendendo muito com esta operação diferenciada, pois esta aeronave voa no FL410”, explica.

“Quando tu atinge teu objetivo, tu vê que todo o esforço valeu”, resume Lucas sobre sua jornada de quatro anos de aviação.

A EJ deseja boa sorte para Lucas em sua carreira.

Publicado em 17/07/2018


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  • EJ anuncia curso de piloto aerodesportivo com utilização da nova aeronave Tecnam P92 Echo MkII

    A EJ - Escola de Aeronáutica Civil tem o prazer de anunciar o lançamento de seu mais novo curso, o Curso de Piloto Aerodesportivo, utilizando a avançada aeronave Tecnam P92 Echo MkII. Esta iniciativa vem para atender à crescente demanda por formação de pilotos especializados em voos aerodesportivos e experimental leve.A Tecnam P92 Echo MkII, recentemente incorporada à frota da EJ, não apenas é homologada para cursos tradicionais, como Piloto Privado, Comercial e Instrutor de Voo, mas também recebeu aprovação para a habilitação CPD (Certificado de Piloto Desportivo). Esta certificação permite aos alunos explorarem a comunidade da aviação aerodesportiva em aviões experimentais leves.Este curso inovador atende a dois perfis distintos de alunos:1 - Para quem busca exclusivamente o CPD:Curso simplificado de 30 horas de voo, oferecendo uma introdução eficiente e focada aos princípios essenciais de voos aerodesportivos.Ideal para entusiastas que desejam voar aviões experimentais leves e desfrutar da liberdade que essa categoria proporciona.Conteúdo prático e teórico adaptado para uma aprendizagem eficaz em um curto período.2 - Para Pilotos Privados ou Comerciais:Possibilidade de incorporar a habilitação CPD em apenas 5 horas de voo, complementando suas habilidades existentes.Abre novas oportunidades para pilotos experientes explorarem a emoção e a versatilidade dos voos aerodesportivos.Acelera o processo de certificação, permitindo que pilotos consolidados expandam seu repertório de habilidades de forma eficiente.Vantagens para quem opta pelo Curso de Piloto Aerodesportivo (CPD):Acesso rápido e eficiente: o curso de 30 horas oferece uma introdução concisa para quem deseja se dedicar exclusivamente aos voos aerodesportivos.Foco em experiência prática: o treinamento é intensivo, priorizando experiências práticas para uma aprendizagem mais imersiva.Menor investimento de tempo e recursos: ideal para quem procura uma formação específica e eficiente, otimizando o investimento de tempo e recursos financeiros.Exploração de categorias específicas de aeronaves: prepara os alunos para voar uma variedade de aeronaves experimentais leves, ampliando suas opções no universo aerodesportivo.Com essa iniciativa, a EJ reforça seu compromisso em oferecer cursos inovadores, alinhados às tendências da aviação civil, proporcionando aos alunos uma experiência educacional completa e adaptada às suas aspirações aerodesportivas.

  • Desafio e oportunidade: imprensa relata escassez de pilotos no cenário aeronáutico

    Recentemente, em julho de 2023, a Folha de S. Paulo, um dos maiores jornais do país, publicou uma reportagem relatando um cenário de escassez de pilotos: "Falta de pilotos preocupa países e deve afetar o Brasil nos próximos anos".No início, eles afirmam que o mercado aéreo internacional vive um cenário de falta de pilotos, especialmente em países como Estados Unidos, Turquia e Qatar. "Para resolver o problema, empresas destes países estão recrutando mais funcionários em lugares como o Brasil. Com isso, profissionais do setor avaliam que a falta de pilotos por aqui se torne mais forte daqui a um ou dois anos".O repórter da Folha, Rafael Balago, ouviu o presidente do SNA - Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender. "Para ir trabalhar nos EUA, um dos requisitos é uma carta de que o piloto é filiado a uma entidade de classe. Antes da pandemia, assinava quatro cartas dessas por mês. Hoje eu assino umas dez por semana", afirmou.Nos Estados Unidos, surgiu uma consideração adicional: os pilotos são obrigados a se aposentar aos 65 anos. Dado que a Covid-19 representa um risco maior para os indivíduos mais velhos, diversas companhias aéreas ofereceram aposentadoria antecipada para aqueles com mais de 60 anos. Com a retomada do mercado aéreo, muitos optaram por não retornar. Em resposta a essa situação, o governo americano flexibilizou algumas das regulamentações aplicáveis aos pilotos e buscou simplificar a entrada de profissionais estrangeiros.O que tem atraído brasileiros é a remuneração. "Se formos converter, o salário de um piloto no Brasil começa em cerca de US$ 2.000 dólares e vai até US$ 10 mil. Lá fora, o salário inicial já começa na casa de US$ 8.000 a US$ 10 mil", explicou Hacklaender.Em uma segunda reportagem em um grande meio de comunicação, no jornal O Globo, mais recente, de dezembro de 2023, o assunto retornou: "Pilotos de malas prontas: com salários de até R$ 97 mil, demanda internacional atrai brasileiros"."A abertura das fronteiras dos EUA para esses profissionais acontece após muitos pilotos se aposentarem enquanto a demanda por voos crescia aceleradamente no pós-pandemia. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), as aéreas americanas tiveram um aumento de tráfego de 18,9% só em setembro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. No mundo, a alta foi de 30,1%", afirma a reportagem.Nesta reportagem, o presidente da SNA foi novamente consultado. "Há estudos de órgãos internacionais que informam que haverá falta de pilotos (no Brasil) em dez anos. Se nada for feito vamos passar por uma recessão de profissionais", afirmou. A crise está atingindo também a europa, em dezembro o UOL reportou: "Uma dezena de aviões da Air France não pode decolar por falta de pilotos"."Depois da Covid-19, o número de voos transatlânticos aumentou muito mais do que o previsto", explica a reportagem.Cenário para a formação"A Azul recentemente anunciou a contratação de 200 copilotos. Ainda não temos o cenário de falta de pilotos por aqui, mas quando novos pilotos suprem as necessidades internas e também a falta de pilotos lá de fora, a tendência é a subida rápida na carreira", afirma Josué Andrade, diretor da EJ.A recomendação é para os candidatos irem se preparando: "O tempo entre iniciar o curso de piloto privado até ter as horas suficientes para entrar como copiloto de linha aérea, raramente é menos de uns três ou quatro anos", explica Andrade, salientando que após o curso de piloto comercial o piloto precisa conquistar horas de voo no mercado da aviação de pequeno porte ou como instrutor de voo. "Quem quer aproveitar a onda positiva dos próximos anos, é melhor não parar com os estudos e a busca de oportunidades"."Essa realidade abre uma janela de oportunidade única para todos os aspirantes a pilotos", concluiu.

  • Ex-instrutor da EJ contratado pela Azul, César se lembra do exato dia em que se apaixonou por aviões

    César Taveira, 34 anos, ex-instrutor da EJ e recentemente contratado para ser copiloto na Azul Linhas Aéreas, lembra exatamente o dia e horário em que seu fascínio por aviões foi despertado. Foi há pouco mais de 21 anos atrás, em 16 de janeiro de 2002, mais precisamente às 18 horas. No momento, o clima era de chuva.Neste horário, César, então com 13 anos, acompanhado de sua mãe Isa, e suas duas irmãs, Isis e Paula, embarcavam em um ATR-42 da Pantanal Linhas Aéreas. A família de Franca estava prestes a decolar do aeroporto de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O destino era o aeroporto de Guarulhos. Era a primeira vez que todos iriam voar e o começo de uma viagem de férias com destino à Bahia. "Era início da paixão", afirma César."Pousamos em Guarulhos com uma chuva torrencial, mas meus olhos brilhavam", conta.A sequência do voo, para Salvador, foi em um Fokker 100 da extinta TAM. César deu sorte em encontrar uma tripulação entusiasmada em explicar o voo para um pré-adolescente. Os comissários o levaram até a cabine de comando. "Estávamos sobrevoando o través de Belo Horizonte, e quando fecho os olhos lembro daquele momento, das nuvens naquela noite cobrindo alguns pedaços da cidade", conta. "Me lembro até do cheiro da aeronave".Após o encanto inicial, com o tempo, o sonho de adolescente ficou adormecido por dez anos. Na família, esporadicamente, quem falava de aviação era Hélio, o pai, um entusiasta de aeronaves. Hélio contava a história de quando novo, um avião da Força Aérea Brasileira jogou panfletos sobre Franca convidando jovens a se alistarem. "Minha avó, muito simples, moravam na roça, achou que era para irem lutar em caso de guerra e não deixou ele seguir carreira", relembra César.Hélio também contava que quando tinha aproximadamente 30 anos, se matriculou no curso de piloto privado no Aeroclube de Franca. Mas ele não conseguiu finalizar. "A condição financeira e familiar não deixou que ele seguisse com o sonho", conta César.Logo após terminar o ensino médio, César foi para os EUA estudar inglês. Lá ele arrumou trabalho em uma pizzaria para ajudar a pagar as contas. Na volta ao Brasil, entrou em um curso de direito na Universidade de Franca, mas logo viu que não era seu ramo. A aviação despertou novamente quando um amigo contou para César sobre EJ - Escola de Aeronáutica. E aos 23 anos, em 2012, ele se dirigiu para Itápolis para conhecer como era. "Ele me indicou a escola em uma quinta feira à noite e na sexta feira fui visitar", relembra. "Me encheu os olhos".Já na segunda-feira seguinte, César já estava em sala de aula para o curso teórico de piloto privado, o primeiro curso para quem deseja seguir na aviação. Logo na sequência, iniciou os voos práticos. "Cada decolagem, pouso, eu tinha mais certeza", explica sobre seu início.Mas nem tudo eram flores. Logo após o curso inicial de piloto privado, quem deseja se tornar profissional precisa fazer todas as especializações, como o curso de piloto comercial, voos por instrumentos, entre outros. É algo que exige esforço para uma família normal de classe média. A mãe, Isa, é professora de artes e Hélio é representante comercial. Entretanto, a família se reuniu, inclusive com a ajuda das duas irmãs, que já estavam estabilizadas em empregos públicos após serem aprovadas em concursos."Foi uma força conjunta da família toda. Meu pai pagou uma parte, outra minha mãe financiou no banco, depois minha irmã mais velha também pagou uma grande parte. Até hoje eu pago os cursos", conta.No final de 2014, César terminou todas as habilitações, inclusive fez o curso que o preparou para se tornar instrutor de voo. Mas logo após formado, não havia vagas para instrutores nas unidades da EJ. Pelos três anos seguintes, César trabalhou com seu pai na representação de vendas aguardando uma vaga, até que em 2017, foi contratado como instrutor de voo pela EJ, primeiramente para atuar na unidade Itápolis, e posteriormente na unidade Jundiaí da escola.Como instrutor, somou 1200 horas de voo e experiência de vida. "Foi essencial para a evolução do piloto que sou hoje. Aprendi muito dando instrução. Conheci pessoas de todas as classes sociais, ajudei muitos a se descobrirem na profissão. Todos meus alunos foram bons, alguns excelentes, e entre os que indiquei para dar instrução na EJ, um deles agora já está na Azul comigo", afirma.Ao mesmo tempo que foi instrutor, César buscou fazer um curso superior para melhorar suas possibilidades de contratação. Ele se formou pela Uniube, de Uberaba, em Gestão de Recursos Humanos.Há alguns meses, foi contratado pela Azul. Fez todo seu treinamento teórico, de simuladores e prático. Já é copiloto pleno de aeronaves Embraer, além dos modelos E2, de última geração. "É um mix de realização, comprometimento com a segurança e com nossos clientes. Cada um tem seu sonho. Nós pilotos somos veículos que encurtam distâncias dos sonhos das pessoas", afirma.Hélio, o único que não foi na viagem para a Bahia devido a compromissos de trabalho, está animado para voar com o filho. Daquele voo, César guardou as passagens e uma embalagem de um lenço. "Aqueles bilhetes do primeiro voo em 2002 são incríveis, né?", pergunta César. Se for tradição familiar, seu Hélio provavelmente guardará alguma lembrança dos voos com o filho na Azul. Ele está animado para ir, afinal, voar é com ele mesmo. "Como ele mesmo diz, se realizou piloto em mim", afirma César."Realizar a paixão vale a pena", conclui.

Homologação ANAC
Número 051

DOU 03/05/18

Tel.: Itápolis-SP: 55 16 3263-9160 - Jundiaí-SP 55 11 4815-1984

Americana-SP 55 19 3467-4454 - Campo Verde-MT 55 66 99925-4097