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Hiago Araújo, um jovem de 28 anos, natural de Boa Vista, Roraima, é um exemplo de paixão pela aviação. Mesmo em um estado sem tradição aeronáutica e sem ninguém na família envolvido na aviação o incentivando, Hiago trilhou seu caminho rumo aos voos movido por um sonho que nasceu ao acaso, durante sua adolescência.
Tudo começou aos 14 anos, quando Hiago teve a oportunidade de experimentar um simulador de voo emprestado de um amigo. Enquanto o amigo não demonstrava muito entusiasmo pelo Flight Simulator, Hiago sentiu uma conexão imediata. "Simplesmente surgiu essa paixão por avião a partir desse momento", relembra.
Aos 17 anos, logo após concluir o ensino médio e muitas horas e voos virtuais, Hiago decidiu ir em busca de seu sonho e seguiu para Jundiaí, onde ingressou na EJ Escola de Aviação para realizar o curso teórico intensivo de piloto privado. Sua mãe, Suneire, uma policial civil, e seu tio, Sydney, um policial militar, o acompanharam até Jundiaí. Embora a família de Hiago estivesse ligada principalmente à área de segurança, ele sentia que seu destino estava nos céus. "Se eu não fosse para aviação, provavelmente iria para esse lado", contou.
O curso teórico na EJ Escola de Aviação foi intenso e desafiador. Hiago teve que absorver uma quantidade significativa de informações. "Era muito conteúdo em muito pouco tempo, mas sempre tive a motivação da minha família para continuar. Teve momentos ali que eu achei que não ia dar conta", relembra.
Foi em Jundiaí que Hiago teve seu primeiro contato real com a aviação, imergindo em um ambiente que o aproximou ainda mais de seu sonho de voar. Após concluir o curso teórico, ele retornou para casa com o objetivo de enfrentar os próximos desafios: as provas da ANAC e o exame médico. No entanto, essas etapas precisaram ser realizadas em Manaus, já que em Roraima não havia recursos adequados para sua conclusão. A falta de infraestrutura na aviação em sua região apenas reforçou sua determinação.
Após ser aprovado na prova da ANAC, Hiago seguiu para a Unidade EJ em Itápolis para dar início ao curso prático de piloto privado. Lá, ele guardou em sua memória o seu primeiro voo solo, uma experiência que o marcou profundamente.
"Lembro que eu estava nervoso antes do voo, mas depois que saí do solo foi uma das melhores sensações que tive", relembra Hiago.
Menos de dois anos depois, Hiago concluiu sua formação como piloto comercial e de voo por instrumentos, além de ter realizado o curso de instrutor de voo. No entanto, quando decidiu se tornar instrutor na EJ, encontrou todas as vagas preenchidas. Determinado a ganhar experiência e acumular horas de voo, ele voltou para sua cidade natal, Boa Vista, e começou a buscar oportunidades onde quer que surgissem.
Foi então que Hiago conheceu pilotos de uma empresa de táxi aéreo e começou a frequentar o hangar, voando junto com eles. Essa experiência única o levou a voar em aeronaves como Cessnas Caravan, 210 e 206, prestando serviços à FUNAI, onde ofereciam apoio às tribos indígenas, como transporte de equipes médicas. Essa foi sua primeira experiência operando fora do ambiente da EJ.
"Ao mesmo tempo que era fantástico, dava um certo medo por operar em uma região tão inóspita como a Amazônia. Geralmente era sempre voo de bate e volta, às vezes remoção de índios para tratamento de doenças na cidade", relembra Hiago. "Alguns não falavam português, só yanomami, que é a língua deles".
Em 2016, com instrutores da EJ sendo contratados por companhias aéreas, novas oportunidades surgiram para instrutores na escola. Hiago então retornou a Itápolis, onde inicialmente trabalhou em operações em solo, realizando tarefas essenciais, como abastecimento e cuidado das aeronaves.
Após alguns meses nessas operações, Hiago finalmente foi contratado como instrutor de voo. Essa experiência o fez crescer pessoalmente e profissionalmente. "Acabei crescendo muito durante esse tempo. Ser uma pessoa mais paciente, tentar ajudar o aluno atingir o objetivo dele, ser uma pessoa altruísta, que é o que a gente aprende no curso de INVA", explicou.
"Digo que o instrutor tem que ser maleável, e se adaptar com qualquer situação, pois todos são diferentes e cada um tem o seu tempo para pegar as coisas. Então o instrutor tem que ir se adaptando a cada um. Isso me ajuda até hoje quando vou voar, pois cada comandante tem um jeito", afirma.
Hiago dedicou três anos como instrutor na unidade de Itápolis, até ser promovido a instrutor e avaliador na unidade de Jundiaí da EJ Escola de Aviação Civil, onde permaneceu por mais três anos. Como avaliador, sua responsabilidade era liberar os alunos para voos e navegações solo.
Após seis anos como instrutor e acumulando mais de 2500 horas de voo, no final de 2022, Hiago foi contratado pela Azul Linhas Aéreas para ser copiloto de jatos Embraer. A conquista representa o ápice de sua carreira. "Meu sonho. Estou super realizado, com a aeronave e com a empresa".
Uma dica para quem está começando? “Persistam nos seus sonhos, tenham fé que tudo tem seu tempo. Se mantenham atualizados, estudando, com as carteiras sempre em dia, porque quando você menos espera, as coisas acontecem", conclui Hiago.
A EJ Escola de Aviação Civil se orgulha em ter tido Hiago como instrutor, testemunhando seu crescimento e sucesso ao longo dos anos. Desejamos a Hiago muito sucesso em sua jornada.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
Dia 30/05/2025, os alunos da EJ Faculdade receberam os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Moraes Barros, em uma visita especial que proporcionou aos jovens um contato direto com o mundo da aviação.Durante a experiência, os estudantes foram recepcionados pelos alunos da EJ participaram de uma apresentação sobre a carreira de piloto, os cursos oferecidos pela EJ e o funcionamento da escola. Eles também puderam conhecer a estrutura da base, visitar salas de aula, simuladores, oficina e até entrar em aeronaves utilizadas na formação prática dos alunos.A atividade faz parte do esforço contínuo da EJ em aproximar a aviação de novos públicos, inspirando futuros profissionais e mostrando que a carreira de piloto está ao alcance de quem sonha alto e se dedica.A visita foi marcada por curiosidade, entusiasmo e muitos registros. A EJ agradece à Escola Moraes Barros pela parceria e reafirma seu compromisso com a educação e o incentivo às novas gerações.
A EJ, referência nacional na formação de aviadores, anuncia a retomada de suas operações no estado do Mato Grosso. A novidade é a parceria com a Bom Futuro, que passa a atuar como base provisória da escola enquanto seguem as obras de asfaltamento e balizamento da pista da EJ Campo Verde. Localizada a apenas 30 minutos da base original, a estrutura da Bom Futuro foi cuidadosamente selecionada por atender aos rigorosos padrões da EJ, garantindo a continuidade dos cursos de piloto com qualidade e segurança. A unidade oferece toda a infraestrutura necessária para a formação prática de novos aviadores. A base da EJ em Campo Verde seguirá ativa, funcionando como apoio logístico e de alojamento para os alunos, enquanto a nova pista está em fase final de preparação para ampliar ainda mais as possibilidades de voo — incluindo treinamentos noturnos e por instrumentos (IFR). A retomada das atividades reforça o compromisso da EJ com o crescimento da aviação no estado do Mato Grosso, oferecendo mais acesso e oportunidades para quem deseja iniciar sua carreira na cabine de comando.
Desde pequeno, Miguel Lima tinha um objetivo muito claro: ser piloto. Natural de São Paulo capital, ele cresceu visitando o Aeroporto de Congonhas, onde passava horas observando as operações aéreas e acompanhando de perto o movimento das aeronaves. Em casa, se dedicava aos simuladores de voo, alimentando o interesse que, mais tarde, se transformaria em carreira. Hoje com apenas 19 anos, Miguel comemora a conquista de ser contratado por uma das maiores companhias aéreas do Brasil, dando início à sua trajetória como piloto comercial. Sua história é uma prova concreta de que, com dedicação, foco e a formação adequada, sonhos podem se tornar realidade. O início da jornada na EJ Miguel iniciou sua preparação teórica através do curso EAD da EJ, modalidade que lhe permitiu começar a estudar ainda antes de completar a maioridade. Assim que fez 18 anos, deu início à formação prática na base da EJ em Jundiaí. Em apenas um ano, concluiu toda a sua formação, incluindo o curso de Instrutor de Voo. Logo foi contratado pela própria EJ como instrutor, e após cinco meses, recebeu a oportunidade de ingressar na linha aérea. No total, foram 1 ano e 5 meses desde o início da formação até a contratação por uma grande companhia — uma trajetória admirável, marcada pela disciplina e pela eficiência. Inspiração para quem sonha com a aviação A trajetória de Miguel reforça um dos principais valores da EJ: nada é impossível quando se alia paixão, foco e a formação certa. Ele é hoje um dos mais jovens pilotos formados pela escola a ingressar na linha aérea e um dos que concluíram a formação em menor tempo, demonstrando que é possível alcançar sonhos com planejamento e comprometimento. A EJ se orgulha de ter participado dessa história, oferecendo a estrutura, o suporte e o ambiente necessários para transformar o sonho de Miguel em realidade.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
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