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"Quando fui crescendo, eu queria seguir os passos deles. Queria ser comissária. Conforme eu fui entrando na pré-adolescência, eu ia fazendo um monte de perguntas para eles. E muitas dessas perguntas minha mãe falava que eram respostas que só pilotos podiam dar", relembra a paulistana Sophia Giuranno, de 25 anos, ex-instrutora de voo da EJ e recém-contratada pela Azul Linhas Aéreas.
Seus pais, Sandro, de 54 anos, e Carolina, de 50 anos, foram comissários de bordo na extinta VASP até meados dos anos 90.
Carolina interrompeu sua carreira devido à gravidez de Sophia, enquanto Sandro foi demitido durante uma das crises enfrentadas pela companhia aérea, o que o levou a buscar outros empreendimentos. Ele teve desde locadoras de vídeos e lojas de rações até a criação de uma clínica bem-sucedida para crianças autistas em parceria com a família.
Embora a família de Sophia estivesse envolvida em outros setores, a aviação nunca deixou de fazer parte de suas vidas. Era comum eles, juntamente com Enzo, seu irmão dois anos mais novo, dirigirem-se ao aeroporto. "Quando eu era criança, nosso passeio favorito era ir para Guarulhos ficar vendo o movimento. Não tinha nem viagem marcada, mas ia lá tomar um sorvete, almoçar", conta Sophia. "Ficou essa paixão aí".
Já na adolescência de Sophia, durante uma viagem turística de avião em família, sua mãe sugeriu que ela poderia, se quisesse, ser piloto de aviões. Na família, a ideia ficou incubada até que, em 2017, tanto Sophia como Carolina se matricularam no curso teórico de piloto privado na EJ Jundiaí. Entretanto, por diversos motivos, Carolina não pôde continuar e apenas a filha seguiu para o curso prático.
Sophia seguiu com os voos. Após concluir o treinamento prático para piloto privado, ela fez os cursos de piloto comercial, voo por instrumentos e aeronaves multimotores, além do curso para se tornar instrutora de voo prática. No final de 2019, ela já possuía todas essas certificações. Ao mesmo tempo em que se dedicava aos cursos práticos de pilotagem, visando sua carreira na aviação, Sophia também cursou Gestão de Recursos Humanos na prestigiada Universidade Mackenzie, em São Paulo, e obteve um diploma de pós-graduação em Psicologia Aplicada em Neurociência.
"Faculdade era importante. Porque as empresas pediam como o mínimo, como um diferencial", afirmou Sophia. Além disso, ela deixou a faculdade como uma segunda possibilidade de profissão. "A gente sabe que a aviação é uma área meio instável".
Após concluir todas as certificações, inclusive a de instrutora, Sophia foi selecionada para ser instrutora na unidade de Jundiaí da escola. No entanto, logo após sua contratação, ela enfrentou uma onda de azar. Duas semanas depois, a pandemia de COVID-19 eclodiu, com seus assustadores bloqueios, impactando a aviação globalmente, além de seu objetivo pessoal de ganhar experiência e horas de voo para se candidatar a companhias áereas.
Com a gradual retomada da aviação após os períodos mais difíceis da pandemia, Sophia foi progredindo à medida que ganhava experiência. Começou ensinando no Cessna 152, passou a ministrar voos por instrumentos em simuladores e no Cessna 172 e, finalmente, passou a instruir voos em aeronaves bimotoras Seneca, reservadas para instrutores mais experientes.
Como mulher no meio da aviação, Sophia relata nunca ter enfrentado um preconceito explícito, como ter um homem se recusando a voar com ela. No entanto, ao dar aulas para alunos mais velhos, ela percebia um preconceito implícito. "Eles ouviam com certo desdém, iam crosschecar essas informações com outro instrutor homem", relata. "Para ver se o que falei era válido".
Era algo sutil. "Tinha uma resistência maior em respeitar, aceitar uma crítica, aceitar uma reprovação que às vezes acontecia".
No entanto, Sophia destaca que ser instrutora de voo foi essencial para seu crescimento como aviadora. "Realmente é desafiador, porque a gente lida com várias personalidades diferentes. Na EJ voei com vários tipos de alunos. Desde alunos que tinham a idade da minha avó, até alunos que tinham acabado de fazer 18 anos", afirma. "Fez um grande diferencial na minha carreira".
Após quase três anos atuando como instrutora e acumulando mais de 1300 horas de voo, Sophia foi contratada pela Azul Linhas Aéreas para pilotar aeronaves da linha Embraer 195. Ela iniciou seu treinamento em janeiro e já está atuando como copiloto.
"Outra coisa que eu já fiquei muito feliz, que eu já tenho oportunidade de ver, é ex-aluno meu já entrando na linha aérea. Eu tenho um ex-aluno numa turma seguinte da minha", afirmou.
As visitas da família a Guarulhos não apenas despertaram o fascínio de Sophia pelo mundo da aviação, mas também influenciaram seu irmão, Enzo, que recentemente terminou seus cursos práticos de pilotagem na própria EJ. Ele deseja seguir os passos da irmã como piloto profissional.
A EJ deseja sucesso para Sophia na Azul.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
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Mural Informativo
A EJ acaba de dar mais um grande passo visando a formação de alto nível, a revitalização da frota de aeronaves Cessna 152, modelo consagrado e amplamente utilizado na formação de pilotos em todo o mundo. O marco inaugural desse plano foi a entrega do PR-EJD, a primeira aeronave remotorizada e modernizada pela escola, incluindo o Garmin G3X. O projeto, que será executado ao longo de dois anos, prevê a revitalização de 20 aeronaves no total — 10 delas em 2025 e outras 10 em 2026. Cada aeronave passará por um processo completo de atualização, incluindo: -Remotorização, garantindo mais eficiência e confiabilidade operacional;-Atualização de painel, com a incorporação do moderno Garmin G3X, um dos sistemas mais avançados em aviônicos para aviação geral, oferecendo mais precisão, segurança e familiaridade com tecnologias atuais do mercado. -Reforma completa, com renovação do interior das aeronaves para maior conforto. A escolha pelo Cessna 152 como foco do projeto não é por acaso. Trata-se da aeronave de instrução mais aceita no mundo, reconhecida por sua estabilidade, robustez e excelente relação custo-benefício. Na EJ, ela desempenha um papel essencial na formação inicial de pilotos, e agora passa a oferecer ainda mais tecnologia e qualidade. Os alunos já poderão iniciar seus voos com as primeiras aeronaves revitalizadas antes da metade do ano de 2025. Além da grande aceitação da aeronave, a modernização dos Cessna 152 também tem como objetivo alinhar tecnologicamente esse modelo ao restante da frota da EJ, promovendo uma padronização dos recursos disponíveis aos alunos durante sua formação. A escola já conta com Cessna 172 equipados com o painel Garmin G1000 — referência em aviônicos na aviação geral — e com duas aeronaves Tecnam P92 Echo MkII, recentemente adquiridas, que também trazem recursos modernos e painéis digitais. Com isso, o aluno vivencia uma transição mais fluida entre as diferentes etapas do curso, desenvolvendo desde cedo familiaridade com sistemas embarcados atuais e tecnologias que encontrarão nas aeronaves profissionais ao longo da carreira. Um diferencial fundamental desta iniciativa é que toda a revitalização está sendo realizada pela equipe da EJ Manutenção de Aeronaves, dentro das instalações da própria escola. Isso permite controle total de qualidade e agilidade na entrega, graças à implantação de uma linha de produção própria dedicada ao projeto.Com essa modernização, a EJ reforça seu compromisso com o ensino de alto nível, alinhando seus cursos de piloto às exigências da aviação atual. O objetivo é garantir que os alunos tenham acesso a aeronaves cada vez mais modernas, seguras e tecnicamente atualizadas, refletindo o que encontrarão ao longo de suas carreiras.Mais do que uma atualização técnica, essa ação representa o investimento contínuo da maior escola de aviação da América Latina na excelência operacional e educacional.
No dia 26 de abril de 2025, o céu e a música se uniram em um espetáculo único: o Aero Music Festival, evento promovido pela EJ – Escola de Aviação, que reuniu grandes nomes da aviação brasileira para um dia inteiro de shows aéreos e musicais, sendo palco de um dos maiores show aéreos do Brasil. Durante todo o dia, o evento trouxe ao céu de Itápolis demonstrações técnicas de alto nível, com manobras executadas por grandes pilotos reconhecidos no cenário da aviação acrobática brasileira.Além disso, o festival também contou com a apresentação da Esquadrilha EJ, formada por pilotos da própria escola, que demonstraram entrosamento, disciplina e técnica em formação. A esquadrilha reforça a excelência operacional dos profissionais formados e atuantes na EJ, além de ser um exemplo claro da qualidade dos cursos de piloto oferecidos pela instituição. Os alunos da EJ também estiveram diretamente envolvidos no evento. Para quem está em processo de formação como piloto, essa vivência amplia a compreensão da rotina e das exigências do ambiente aeronáutico, conectando teoria e prática de forma autêntica. A EJ, reconhecida como a maior escola de aviação da América Latina, segue promovendo iniciativas que vão além da sala de aula. O AeroMusic reforça o nosso compromisso com a formação de pilotos, a valorização da aviação no Brasil e a criação de experiências significativas para nossos alunos e para a comunidade. Estamos ansiosos para promover o próximo evento em prol da aviação, até lá, seguimos com o nosso compromisso na formação de pilotos de alto nível.
A EJ acaba de concluir a reforma na estrutura da base em Americana-SP, reforçando seu compromisso com a excelência no ensino e com a expansão do acesso à formação de pilotos. A reforma da infraestrutura vem acompanhada de um plano de crescimento da frota local, com o objetivo de atender a uma demanda cada vez maior por treinamento prático de qualidade na região. Localizada estrategicamente próxima à capital paulista, a base de Americana é uma excelente opção para quem busca facilidade de acesso, sem abrir mão da tradição e do alto padrão de ensino que são marcas registradas da EJ. Agora, com a estrutura renovada, os alunos encontram um ambiente ainda mais confortável e eficiente para a realização de seus treinamentos. Treinamento com simuladores e aeronaves Na base de Americana, os alunos realizam o treinamento prático essencial, tanto em aeronaves quanto em simuladores homologados. A operação é conduzida por uma equipe qualificada e experiente, garantindo que cada etapa do processo formativo ocorra com foco na segurança, na padronização e no desenvolvimento profissional dos futuros pilotos.Alojamentos integrados para mais comodidade Sabemos que a rotina de quem sonha em voar exige dedicação e tempo. Por isso, a base também conta com alojamentos integrados, oferecendo mais comodidade para os alunos que vêm de outras cidades ou estados. Assim, o aluno pode focar totalmente em sua formação, com o suporte completo da infraestrutura EJ. Plano de expansãoA expansão da frota na base de Americana já está em planejamento e reforça o propósito da EJ de proporcionar uma formação ainda mais acessível e eficiente. Acreditamos que democratizar o acesso à formação de pilotos, sem perder a qualidade e a exigência técnica, é essencial para atender às demandas do mercado atual. A base de Americana está pronta para receber você, com o mesmo padrão EJ que já formou mais de 10 mil pilotos. Clique e venha conhecer nossa estrutura para dar o próximo passo rumo à sua carreira na aviação.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
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