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Até os 20 anos de idade a rotina de Paulo era ajudar seus pais na pequena propriedade rural da família em União do Oeste, Santa Catarina, uma pacata cidade com menos de 3 mil habitantes próxima da fronteira com a Argentina. Lá a família plantava milho, feijão, engordavam porcos para abate e cuidavam de dez vacas leiteiras. Paulo ajudava quando não estava na escola, porque o estudo sempre foi uma cobrança de seus pais. “Não tinha muito lazer, eram todos os dias de manhã à noite, então tinha dias que o cansaço era grande pra todos”, relembra.
A irmã mais velha, Ana Paula, em busca de novos horizontes, quando ainda estava cursando o ensino médio mudou-se para Florianópolis e lá ela fez o curso de comissária. Logo a oportunidade de trabalho apareceu e ela se tornou colaboradora na TAM, ainda em 2007, dando adeus a pequena União do Oeste. “Através dela que conheci a profissão de piloto e decidi que seria isso que queria fazer”, relembra Paulo.
A irmã mudou-se para Jundiaí, cidade próxima de São Paulo, a base TAM de Ana Paula. Influenciado por ela Paulo também deixa União do Oeste para trás. “Não faltava nada, mas não era a vida que nós filhos gostaríamos de ter no futuro”, comenta.
Paulo procurou a EJ, e em uma oportunidade aberta pela escola na época, foi contratado como estagiário para trabalhar nas operações terrestres. Através do estágio que ele conseguiu conquistar suas horas de voo na escola. “Não tinha condições financeiras pra pagar todos os cursos que são extremamente caros”.
Após dois anos e meio empurrando e limpando aviões, atendendo clientes e conferindo documentações, Paulo se formou piloto comercial e instrutor de voo. Para não ficarem longe dos filhos, os pais venderam a propriedade em Santa Catarina e agarraram uma oportunidade de emprego em Jundiaí. Na cidade, começaram a trabalhar como caseiros, onde o pai Adilar cuidava da chácara e a mãe Janete cuidava da casa dos patrões. “Foi uma mudança grande pra todos, mas proporcionou oportunidades muito melhores”, explica.
Para economizar, a família inteira volta a morar junto na casa dos patrões de Adilar e Janete. Paulo começa a trabalhar como instrutor na unidade Jundiaí. “Conciliava os dois trabalhos, tanto operações como instrução”, conta. Pensando no preparo para sua profissão, logo Paulo inicia o curso superior em Ciências Aeronáuticas na UNISUL, a distância. “Meus pais sempre me ajudaram financeiramente com o pouco que ganhavam porque o valor da ajuda de custo era pra pagar o valor da mensalidade da faculdade”.
Como instrutor, por três anos e meio, voou 1759,5 horas e deu aulas de simuladores por quase 100 horas. Operou todos modelos da unidade Jundiaí. “Você passar seus conhecimentos adquiridos para alguém que está iniciando sua formação é muito gratificante pois a cada voo eu me colocava no lugar do aluno”, relembra.
Paulo Wagner de Souza, hoje com 27 anos, foi contratado pela Avianca. Já concluiu o ground school do Airbus A318, 19 e 20 e está iniciando o treinamento nos simuladores de voo, antes de entrar em rota, efetivamente pilotando.
Qual é o segredo do sucesso de uma boa colheita? “Uma boa qualidade de semente, cuidar, adubar bem, e tem que torcer pra chover nos momentos certos”.
A EJ agradece Paulo pelo tempo dedicado à escola e deseja boa sorte em todas as colheitas em sua carreira de aviador.
Esta é a foto que Paulo usa na capa de seu Facebook.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
O Colt 100, aeronave produzida no Brasil pela Inpaer, chega à base de Campo Verde (MT) para fazer parte das primeiras experiências de muitos futuros pilotos. Desenvolvido especialmente para o treinamento, o Colt oferece manuseio amigável e cabine totalmente digital, equipada com o Garmin G3X Touch, o que coloca o aluno em contato com tecnologias presentes nas aeronaves mais atuais da aviação geral. Uma aeronave feita para aprender voando O Colt 100 utiliza motor Rotax 912 ULS, de 100 hp, reconhecido mundialmente pela confiabilidade e eficiência. Isso permite ao aluno mais tempo de aeronave no ar e maior aproveitamento durante a prática. Sua estrutura combina aço cromo-molibdênio e alumínio aeronáutico, com projeto voltado à segurança, algo essencial quando se fala em introdução à pilotagem. A tecnologia que transforma a instrução O painel digital muda completamente a forma como o voo é compreendido. O G3X Touch apresenta, em telas interativas, todas as informações necessárias de navegação, performance e motor, facilitando o entendimento do aluno e enriquecendo o debriefing após cada saída. A familiaridade com avionicos modernos também aproxima o dia a dia do treinamento do que já é padrão em grande parte da frota executiva e comercial. Campo Verde de portas abertas para o futuro A chegada do Colt 100 consolida o crescimento de Campo Verde como uma base estratégica para a EJ. Com a expansão da infraestrutura do aeródromo e o investimento contínuo na modernização do treinamento, os alunos da região passam a ter acesso ao que há de mais atual na formação de pilotos no Brasil.
Natural de Itápolis (SP), Misael Wellington Moro acaba de viver um dos momentos mais marcantes de sua carreira: a promoção a comandante e a realização do seu primeiro voo no comando de uma aeronave de uma grande companhia aérea. Sua história, construída com dedicação e disciplina, começou no interior paulista e está diretamente ligada à EJ Escola de Aviação Civil, onde formou as bases sólidas que o levaram ao sucesso profissional. Misael iniciou sua formação aeronáutica em 2007, realizando o curso e treinamento de Piloto Privado no Aeroclube de Itápolis. Em 2008, ingressou na EJ para o curso e treinamento de Piloto Comercial, seguido pelo curso de Instrutor de Voo. Após a formação, permaneceu na escola como instrutor por dois anos, até ser contratado, em outubro de 2010, por uma grande companhia aérea, onde atua até hoje. Durante a carreira, também teve a oportunidade de voar na Europa, atuando por cerca de dois anos em uma companhia sediada em Bruxelas, durante uma licença não remunerada concedida pela empresa. Ao lembrar do momento em que assumiu o comando pela primeira vez, Misael descreve: “Ao comandar meu primeiro voo, um filme passou pela minha cabeça. A sensação era de grande responsabilidade misturada com entusiasmo e um sentimento de missão cumprida, de um sonho que se concretizou. Cada procedimento executado trazia lembranças dos treinamentos intensivos, dos aprendizados em sala de aula e, principalmente, das primeiras horas de voo ainda lá em Itápolis.” Ele credita boa parte dessa segurança e preparação à sua passagem pela EJ: “Sempre gosto de dizer que ter feito o treinamento na EJ. Lá, fui doutrinado no mais alto nível de padronização, pautada nos moldes de empresas de linha aérea. Pude ter contato inicial com painel EFIS, e o ano era 2009/2010, o que foi de suma importância para a adaptação quando comecei a voar jatos. Outro ponto que gostei muito foi como a escola toma como base o uso constante de manuais desde o primeiro dia, trazendo familiaridade com o que ocorre nas grandes empresas de linha aérea e também muita segurança para os voos.” Com a conquista do posto de comandante, Misael reforça que a paixão por aviões foi o grande motor da sua jornada: “Não posso deixar de mencionar também que o fato de ser natural de uma cidade que abriga a maior escola de aviação da América Latina foi um fator fundamental na minha escolha. Quem passou por Itápolis sabe que é contagiante ver os aviões sobrevoando a cidade durante os treinamentos. Eu morava bem abaixo da trajetória da perna do vento da pista 19, o que aumentou ainda mais minha vontade de me tornar piloto.” O diretor da EJ, Cmte. Josué de Andrade, também celebrou a conquista: “Formar comandantes é sempre motivo de orgulho, mas quando são filhos da nossa cidade natal, a emoção é ainda maior. O Misael leva consigo não apenas a bandeira da EJ, mas também o nome de Itápolis para o mundo da aviação, mostrando que nossa cidade é, de fato, um berço de grandes pilotos.” A EJ parabeniza Misael Wellington Moro por essa conquista tão significativa. Histórias como a dele reforçam nosso compromisso em formar pilotos de alto nível, prontos para assumir posições de liderança na aviação e voar cada vez mais alto.
A EJ Manutenção de Aeronaves dá mais um passo importante no seu plano estratégico de modernização da frota Cessna 152. Acabou de ser entregue a terceira aeronave totalmente revitalizada , o PR‑EJS, que agora retorna ao serviço atendendo à base de Jundiaí.Esse movimento integra o plano de modernização iniciado em 2025, que prevê a revitalização completa de 20 aeronaves ao longo de dois anos: 10 em 2025 e outras 10 em 2026. Cada Cessna 152 passa por remotorização para maior eficiência, recebe o moderno painel Garmin G3X, referência em aviônica geral, e tem seu interior renovado para oferecer mais conforto aos alunos e instrutores.A modernização dos Cessna 152 é uma estratégia cuidadosamente pensada. Considerada a aeronave de instrução mais aceita no mundo, sua estabilidade, robustez e relação custo-benefício fazem dela a base ideal para elevar os padrões de ensino com tecnologia de ponta.As próximas aeronaves já estão no processo de revitalização e serão reintegradas à frota à medida que forem concluídas. Tudo realizado pela equipe interna da EJ Manutenção, garantindo controle total de qualidade, agilidade e alinhamento com os mais altos padrões de excelência.A cada entrega, reforçamos nosso compromisso com a formação de pilotos altamente capacitados, preparados hoje para voar com segurança e tecnologia, e prontos amanhã para a aviação profissional.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
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