Notícias
Para os alunos do curso de piloto privado (PP) e comercial (PC) da EJ Unidade Campo Verde-MT, dois destinos são os mais comuns nas navegações solo a partir desta unidade: Primavera do Leste e Rondonópolis. As navegações solo, além de fazerem parte do regulamento da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, é política da EJ. “É necessário para o desenvolvimento do aluno, ele precisa voar sozinho, é a última fase do aprendizado, a consolidação do conhecimento”, afirma Edmir Gonçalves, diretor da EJ.
A região tem algumas particularidades como extensas fazendas, formação rápida de nuvens de chuva devido as particularidades do clima local, além de fatores ambientais, onde durante o período de seca, são normalmente promovidas queimadas que reduzem a visibilidade devido à fumaça. “O cuidado aqui é maior para liberar o aluno solo devido a esses fatores. É por isso que há uma cobrança mais especial dos INVAs (instrutores de voo) antes de liberar o aluno solo nessas navegações.”, afirma Antonio Legramante Junior, 33 anos, natural de Várzea Grande_MT, aluno do curso de piloto comercial e que já conta com 96 horas de voo.
“Sempre alertamos e conscientizamos a respeito da meteorologia. Os alunos que realizam os cursos aqui absorvem essa experiência, e com certeza será um diferencial para que quando profissionais, tenham uma operação mais segura”, afirma Fabricio Luizetti, chefe dos instrutores da unidade.
No curso de piloto privado, entre as 46 horas de voo, o aluno, entre voos locais e navegações, voa 10 horas sozinho. Confira as dicas de alunos que executaram navegações solo para os destinos:
Primavera do Leste
Dimensões (m) 1100 x 23
Distância de Campo Verde: 93km
Tanto para os alunos de piloto privado como comercial, primeiramente as navegações são feitas em voo duplo, acompanhado de instrutor. Tanto o planejamento quanto a navegação em si. “Todos os erros são corrigidos pelo instrutor tomando os devidos cuidados para não infringir os regulamentos de trafego aéreo”, afirma Kassio Fernandes, 24 anos, que já possui 69 horas de voo, natural de Nova Xavantina-MT e aluno do curso de piloto comercial na EJ Campo Verde desde o curso inicial, o piloto privado. “Como aqui navegamos apenas na livre, então o cuidado maior que temos que ter é com a altitude correta para não entrar em rota convergente com outra aeronave. Como a nossa navegação é visual, temos que calcular o estimado de voo e ver se está batendo nos pontos que escolhemos de referencia”, complementa. “Plotamos na WAC (carta da navegação) os pontos de referência visual e traçamos as rotas”, explica Anderson Militz Stasczak, 28 anos, aluno do curso de piloto comercial, natural de Nova Xavantina-MT, e conta com 57 horas de voo.
Rondonópolis
Dimensões (m) 1.850 x 30
Distância de Campo Verde: 118 km
“Rondonópolis tem AFIS (Serviço de informação de voo de aeródromo), o que de certa forma aumenta a segurança do voo. A pista é um pouco maior, o que também aumenta nossa segurança. O aeroporto fica afastado da cidade, em uma região desabitada e de plantação” explica Anderson Stasczak. “Eu acredito que a navegação solo é a hora de colocar em prática o que aprendemos no curso. Você está sozinho na aeronave e precisa tomar todas as decisões necessárias. Você tem ciência de que ninguém vai te corrigir, te ajudar, então a responsabilidade é muito grande. Pra mim foi uma etapa muito importante e de grande aprendizado no curso”, complementa.
“Como temos poucas cidades como ponto de referência, estimulamos sempre que os planejamentos de navegação sejam feitos com primor. Utilizamos todos os recursos que a carta WAC oferece: estradas, relevo, linhas de transmissão de energia, ferrovias, aeroportos, vilas, etc. Buscamos inserir todos esses itens no planejamento para que o aluno esteja bem situado durante toda navegação, principalmente nos períodos em que a visibilidade é restrita. Os alunos de Campo Verde crescem e se desenvolvem nesse meio desafiador, o que culmina em pilotos com melhor qualidade técnica e com uma consciência situacional muito mais aguçada”, afirma Fabricio Luizetti.
Outros destinos
No caso de alunos já cursando o Piloto Comercial, outros destinos para navegação solo são incentivados, apenas cumprindo que o aluno deve previamente fazer a navegação desejada acompanhado de um instrutor. São eles Cuiabá, Santo Antonio do Leverger, Diamantino e Morro do Chapéu.
Uso de GPS
Na EJ o aluno aprende a navegar usando os recursos como bússola e mapa, a base da navegação aérea. Normalmente os alunos possuem celulares com GPS e aplicativos de navegação aérea, o que é permitido pela EJ. “O ideal é o aluno usar apenas como backup ou no caso de sentir alguma insegurança em sua navegação apenas, porque é necessário treinar a base da navegação, com bússola e mapa”, afirma Josué Andrade, diretor da EJ. “Eu particularmente fiz a navegação com estimados, usando a bússola. Até levei o celular mas acabei não usando. Acho importante saber navegar sem usar o GPS pois são equipamentos que podem falhar e deixar na mão”, afirma Aderson Stasczak.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
O Colt 100, aeronave produzida no Brasil pela Inpaer, chega à base de Campo Verde (MT) para fazer parte das primeiras experiências de muitos futuros pilotos. Desenvolvido especialmente para o treinamento, o Colt oferece manuseio amigável e cabine totalmente digital, equipada com o Garmin G3X Touch, o que coloca o aluno em contato com tecnologias presentes nas aeronaves mais atuais da aviação geral. Uma aeronave feita para aprender voando O Colt 100 utiliza motor Rotax 912 ULS, de 100 hp, reconhecido mundialmente pela confiabilidade e eficiência. Isso permite ao aluno mais tempo de aeronave no ar e maior aproveitamento durante a prática. Sua estrutura combina aço cromo-molibdênio e alumínio aeronáutico, com projeto voltado à segurança, algo essencial quando se fala em introdução à pilotagem. A tecnologia que transforma a instrução O painel digital muda completamente a forma como o voo é compreendido. O G3X Touch apresenta, em telas interativas, todas as informações necessárias de navegação, performance e motor, facilitando o entendimento do aluno e enriquecendo o debriefing após cada saída. A familiaridade com avionicos modernos também aproxima o dia a dia do treinamento do que já é padrão em grande parte da frota executiva e comercial. Campo Verde de portas abertas para o futuro A chegada do Colt 100 consolida o crescimento de Campo Verde como uma base estratégica para a EJ. Com a expansão da infraestrutura do aeródromo e o investimento contínuo na modernização do treinamento, os alunos da região passam a ter acesso ao que há de mais atual na formação de pilotos no Brasil.
Natural de Itápolis (SP), Misael Wellington Moro acaba de viver um dos momentos mais marcantes de sua carreira: a promoção a comandante e a realização do seu primeiro voo no comando de uma aeronave de uma grande companhia aérea. Sua história, construída com dedicação e disciplina, começou no interior paulista e está diretamente ligada à EJ Escola de Aviação Civil, onde formou as bases sólidas que o levaram ao sucesso profissional. Misael iniciou sua formação aeronáutica em 2007, realizando o curso e treinamento de Piloto Privado no Aeroclube de Itápolis. Em 2008, ingressou na EJ para o curso e treinamento de Piloto Comercial, seguido pelo curso de Instrutor de Voo. Após a formação, permaneceu na escola como instrutor por dois anos, até ser contratado, em outubro de 2010, por uma grande companhia aérea, onde atua até hoje. Durante a carreira, também teve a oportunidade de voar na Europa, atuando por cerca de dois anos em uma companhia sediada em Bruxelas, durante uma licença não remunerada concedida pela empresa. Ao lembrar do momento em que assumiu o comando pela primeira vez, Misael descreve: “Ao comandar meu primeiro voo, um filme passou pela minha cabeça. A sensação era de grande responsabilidade misturada com entusiasmo e um sentimento de missão cumprida, de um sonho que se concretizou. Cada procedimento executado trazia lembranças dos treinamentos intensivos, dos aprendizados em sala de aula e, principalmente, das primeiras horas de voo ainda lá em Itápolis.” Ele credita boa parte dessa segurança e preparação à sua passagem pela EJ: “Sempre gosto de dizer que ter feito o treinamento na EJ. Lá, fui doutrinado no mais alto nível de padronização, pautada nos moldes de empresas de linha aérea. Pude ter contato inicial com painel EFIS, e o ano era 2009/2010, o que foi de suma importância para a adaptação quando comecei a voar jatos. Outro ponto que gostei muito foi como a escola toma como base o uso constante de manuais desde o primeiro dia, trazendo familiaridade com o que ocorre nas grandes empresas de linha aérea e também muita segurança para os voos.” Com a conquista do posto de comandante, Misael reforça que a paixão por aviões foi o grande motor da sua jornada: “Não posso deixar de mencionar também que o fato de ser natural de uma cidade que abriga a maior escola de aviação da América Latina foi um fator fundamental na minha escolha. Quem passou por Itápolis sabe que é contagiante ver os aviões sobrevoando a cidade durante os treinamentos. Eu morava bem abaixo da trajetória da perna do vento da pista 19, o que aumentou ainda mais minha vontade de me tornar piloto.” O diretor da EJ, Cmte. Josué de Andrade, também celebrou a conquista: “Formar comandantes é sempre motivo de orgulho, mas quando são filhos da nossa cidade natal, a emoção é ainda maior. O Misael leva consigo não apenas a bandeira da EJ, mas também o nome de Itápolis para o mundo da aviação, mostrando que nossa cidade é, de fato, um berço de grandes pilotos.” A EJ parabeniza Misael Wellington Moro por essa conquista tão significativa. Histórias como a dele reforçam nosso compromisso em formar pilotos de alto nível, prontos para assumir posições de liderança na aviação e voar cada vez mais alto.
A EJ Manutenção de Aeronaves dá mais um passo importante no seu plano estratégico de modernização da frota Cessna 152. Acabou de ser entregue a terceira aeronave totalmente revitalizada , o PR‑EJS, que agora retorna ao serviço atendendo à base de Jundiaí.Esse movimento integra o plano de modernização iniciado em 2025, que prevê a revitalização completa de 20 aeronaves ao longo de dois anos: 10 em 2025 e outras 10 em 2026. Cada Cessna 152 passa por remotorização para maior eficiência, recebe o moderno painel Garmin G3X, referência em aviônica geral, e tem seu interior renovado para oferecer mais conforto aos alunos e instrutores.A modernização dos Cessna 152 é uma estratégia cuidadosamente pensada. Considerada a aeronave de instrução mais aceita no mundo, sua estabilidade, robustez e relação custo-benefício fazem dela a base ideal para elevar os padrões de ensino com tecnologia de ponta.As próximas aeronaves já estão no processo de revitalização e serão reintegradas à frota à medida que forem concluídas. Tudo realizado pela equipe interna da EJ Manutenção, garantindo controle total de qualidade, agilidade e alinhamento com os mais altos padrões de excelência.A cada entrega, reforçamos nosso compromisso com a formação de pilotos altamente capacitados, preparados hoje para voar com segurança e tecnologia, e prontos amanhã para a aviação profissional.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
Copyright 2015 - EJ Escola de Aeronáutica Civil
Todos Direitos reservados
Website desenvolvido por Tmax
Telefone : +55 (16) 3600-7310