EJ - Escola de Aviação Civil


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EJ Jundiaí: os destinos comuns para quem navega solo no curso de de piloto privado


Dentro do conteúdo programático da EJ Escola de Aeronáutica, dois destinos são comuns para alunos da unidade Jundiaí que navegam solo durante o curso de piloto privado: Piracicaba e São Carlos. Os voos e navegações solo, além de fazerem parte do regulamento da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, no Brasil e a FAA - Federal Aviation Administration, nos EUA, é política da EJ. “Só quando o aluno navega solo e voa solo ele se torna um aviador de verdade, qualquer situação diferente disso, com instrutor à bordo, o piloto não cria autoconfiança”, afirma Renan Rocha, diretor operacional da Unidade Jundiaí da EJ.

No curso de piloto privado, entre as 46 horas de voo, o aluno, entre voos locais e navegações, voa 10 horas sozinho. Confira as dicas de alunos que executaram navegações solo para os destinos:

Piracicaba
Dimensões (m): 1.200 x 30
Distância de Jundiaí: 65 milhas náuticas (104 km)



“Antes de navegar solo para Piracicaba, fazemos a mesma navegação com o INVA (Instrutor de voo), que dá todas as dicas e toques. Eu aconselho que preste muita atenção nas dicas do INVA, que estude muito bem a rota e que mantenha o alerta situacional sempre alto, porque dessa vez o aluno está sozinho indo para mais longe. Como o real comandante do avião, tem que sempre estar alerta em questão de coordenação com outras aeronaves, estar pronto em caso de ter que alternar, o que é muito raro, uma vez que verificamos meteorologia antes de ir, mas que pode acontecer. Checklists de emergência em mente, entre outras coisas”, afirma Renata Oliveira, 22, de São Paulo, aluna agora do curso de Piloto Comercial e que já conta com 146 horas de voo.

“O aluno deve sempre coordenar na frequência dos corredores visuais por questões de segurança, não esquecer de levar com ele as cartas necessárias para navegação, de todos os aeródromos do planejamento e a carta dos corredores (REA), deve também se atentar as altitudes dos respectivos aeródromos, e antes de navegar, olhar a meteorologia da rota a ser voada e ver se tem algum NOTAM importante”, recomenda o instrutor Victor Hugo, da unidade Jundiaí.

“Piracicaba deve ser previamente coordenada com Controle Academia, 6 milhas náuticas antes, no través de Pedras (posição no mapa), em razão de lançamentos frequentes de paraquedistas. Caso esteja nessa condição, o aluno por medida de segurança, não pode aproximar do aeródromo. Além disso, Piracicaba dispõe de VAC - Carta de aproximação visual, que deve ser observada”, comenta Paulo Tanoue, 56 anos, que está cursando Piloto Comercial, mas é empresário e pretende manter a aviação como hobby. “Um bom planejamento é indispensável para uma navegação segura”, complementa André Rossato, instrutor.


São Carlos
Dimensões (m): 1.720 x 45
Distância de Jundiaí: 105 milhas náuticas (195 km)



“A diferença entre Piracicaba é que indo para São Carlos você deve ficar atento ao mudar as frequências e chamar o Controle Academia, pois se a área de treinamento militar de Pirassununga estiver ativada, o mesmo pode te pedir um desvio ou mudança de nível. Por isso antes do solo você deve se preparar, estudar todas as possibilidades junto ao INVA e se sentir preparado tanto técnica como psicologicamente”, diz Maria Julia, 19, de Petrópolis-RJ, 89 horas de voo. “Único ponto que me chamou a atenção é a qualidade do asfalto de São Carlos. Por operar jatos maiores acaba deixando em condição bem ruim, o que faz vibrar um pouquinho, mais só isso mesmo a pista é grande, o que garante um pouso tranquilo” afirma Mario Torres, 24, de Franco da Rocha-SP, que já conta com 78 horas totais de voo.

“Nessa missão testamos também nossa resistência física, são 210NM ida e volta de Jundiaí, totalizando cerca de 3 horas de voo solo”, diz Paulo Tanoue. “Em São Carlos, os alunos também devem ficar atentos com as operações de grandes jatos da LATAM, que possui um centro de manutenção no Aeroporto” diz Josué Andrade, diretor da EJ.


Uso de GPS
Na EJ o aluno aprende a navegar usando os recursos como bússola e mapa, a base da navegação aérea. Normalmente os alunos possuem celulares com GPS e aplicativos de navegação aérea, o que é permitido pela EJ. “O ideal é o aluno usar apenas como backup ou no caso de sentir alguma insegurança em sua navegação apenas, porque é necessário treinar a base da navegação, com bússola e mapa”, afirma Josué Andrade.


Outros destinos
Os alunos, durante o curso de Piloto Privado, podem navegar para outros destinos, mas acompanhados de instrutores de voo. No caso de alunos já cursando o Piloto Comercial, outros destinos para navegação solo são incentivados, apenas cumprindo que o aluno deve, previamente, fazer a navegação desejada acompanhado de um instrutor. “Solo é um diferencial da EJ e confesso, não me imaginava nessa missão. No entanto, no decorrer do curso tudo foi evoluindo naturalmente. A escola adota uma metodologia que proporciona ao aluno, além da capacitação e habilidade técnica, segurança emocional de que ele é capaz”, afirma Tanoue. “Ter a consciência de que o mais importante não é a confiança que se está adquirindo, mas a responsabilidade sobre aquilo que está fazendo“, complementa.


Fotos aéreas: reprodução Google Earth

Publicado em 02/03/2018


Vídeo: tour pelo campus itápolis

Vídeo


    Mural Informativo


  • Nova aeronave Colt 100 disponível na frota EJ

    O Colt 100, aeronave produzida no Brasil pela Inpaer, chega à base de Campo Verde (MT) para fazer parte das primeiras experiências de muitos futuros pilotos. Desenvolvido especialmente para o treinamento, o Colt oferece manuseio amigável e cabine totalmente digital, equipada com o Garmin G3X Touch, o que coloca o aluno em contato com tecnologias presentes nas aeronaves mais atuais da aviação geral. Uma aeronave feita para aprender voando O Colt 100 utiliza motor Rotax 912 ULS, de 100 hp, reconhecido mundialmente pela confiabilidade e eficiência. Isso permite ao aluno mais tempo de aeronave no ar e maior aproveitamento durante a prática. Sua estrutura combina aço cromo-molibdênio e alumínio aeronáutico, com projeto voltado à segurança, algo essencial quando se fala em introdução à pilotagem. A tecnologia que transforma a instrução O painel digital muda completamente a forma como o voo é compreendido. O G3X Touch apresenta, em telas interativas, todas as informações necessárias de navegação, performance e motor, facilitando o entendimento do aluno e enriquecendo o debriefing após cada saída. A familiaridade com avionicos modernos também aproxima o dia a dia do treinamento do que já é padrão em grande parte da frota executiva e comercial. Campo Verde de portas abertas para o futuro A chegada do Colt 100 consolida o crescimento de Campo Verde como uma base estratégica para a EJ. Com a expansão da infraestrutura do aeródromo e o investimento contínuo na modernização do treinamento, os alunos da região passam a ter acesso ao que há de mais atual na formação de pilotos no Brasil.

  • Aluno formado pela EJ assume o comando e realiza seu primeiro voo como comandante em uma grande companhia aérea.

    Natural de Itápolis (SP), Misael Wellington Moro acaba de viver um dos momentos mais marcantes de sua carreira: a promoção a comandante e a realização do seu primeiro voo no comando de uma aeronave de uma grande companhia aérea. Sua história, construída com dedicação e disciplina, começou no interior paulista e está diretamente ligada à EJ Escola de Aviação Civil, onde formou as bases sólidas que o levaram ao sucesso profissional. Misael iniciou sua formação aeronáutica em 2007, realizando o curso e treinamento de Piloto Privado no Aeroclube de Itápolis. Em 2008, ingressou na EJ para o curso e treinamento de Piloto Comercial, seguido pelo curso de Instrutor de Voo. Após a formação, permaneceu na escola como instrutor por dois anos, até ser contratado, em outubro de 2010, por uma grande companhia aérea, onde atua até hoje. Durante a carreira, também teve a oportunidade de voar na Europa, atuando por cerca de dois anos em uma companhia sediada em Bruxelas, durante uma licença não remunerada concedida pela empresa. Ao lembrar do momento em que assumiu o comando pela primeira vez, Misael descreve: “Ao comandar meu primeiro voo, um filme passou pela minha cabeça. A sensação era de grande responsabilidade misturada com entusiasmo e um sentimento de missão cumprida, de um sonho que se concretizou. Cada procedimento executado trazia lembranças dos treinamentos intensivos, dos aprendizados em sala de aula e, principalmente, das primeiras horas de voo ainda lá em Itápolis.” Ele credita boa parte dessa segurança e preparação à sua passagem pela EJ: “Sempre gosto de dizer que ter feito o treinamento na EJ. Lá, fui doutrinado no mais alto nível de padronização, pautada nos moldes de empresas de linha aérea. Pude ter contato inicial com painel EFIS, e o ano era 2009/2010, o que foi de suma importância para a adaptação quando comecei a voar jatos. Outro ponto que gostei muito foi como a escola toma como base o uso constante de manuais desde o primeiro dia, trazendo familiaridade com o que ocorre nas grandes empresas de linha aérea e também muita segurança para os voos.” Com a conquista do posto de comandante, Misael reforça que a paixão por aviões foi o grande motor da sua jornada: “Não posso deixar de mencionar também que o fato de ser natural de uma cidade que abriga a maior escola de aviação da América Latina foi um fator fundamental na minha escolha. Quem passou por Itápolis sabe que é contagiante ver os aviões sobrevoando a cidade durante os treinamentos. Eu morava bem abaixo da trajetória da perna do vento da pista 19, o que aumentou ainda mais minha vontade de me tornar piloto.” O diretor da EJ, Cmte. Josué de Andrade, também celebrou a conquista: “Formar comandantes é sempre motivo de orgulho, mas quando são filhos da nossa cidade natal, a emoção é ainda maior. O Misael leva consigo não apenas a bandeira da EJ, mas também o nome de Itápolis para o mundo da aviação, mostrando que nossa cidade é, de fato, um berço de grandes pilotos.” A EJ parabeniza Misael Wellington Moro por essa conquista tão significativa. Histórias como a dele reforçam nosso compromisso em formar pilotos de alto nível, prontos para assumir posições de liderança na aviação e voar cada vez mais alto.

  • EJ inclui terceira aeronave revitalizada em seu plano de modernização da frota

    A EJ Manutenção de Aeronaves dá mais um passo importante no seu plano estratégico de modernização da frota Cessna 152. Acabou de ser entregue a terceira aeronave totalmente revitalizada , o PR‑EJS, que agora retorna ao serviço atendendo à base de Jundiaí.Esse movimento integra o plano de modernização iniciado em 2025, que prevê a revitalização completa de 20 aeronaves ao longo de dois anos: 10 em 2025 e outras 10 em 2026. Cada Cessna 152 passa por remotorização para maior eficiência, recebe o moderno painel Garmin G3X, referência em aviônica geral, e tem seu interior renovado para oferecer mais conforto aos alunos e instrutores.A modernização dos Cessna 152 é uma estratégia cuidadosamente pensada. Considerada a aeronave de instrução mais aceita no mundo, sua estabilidade, robustez e relação custo-benefício fazem dela a base ideal para elevar os padrões de ensino com tecnologia de ponta.As próximas aeronaves já estão no processo de revitalização e serão reintegradas à frota à medida que forem concluídas. Tudo realizado pela equipe interna da EJ Manutenção, garantindo controle total de qualidade, agilidade e alinhamento com os mais altos padrões de excelência.A cada entrega, reforçamos nosso compromisso com a formação de pilotos altamente capacitados, preparados hoje para voar com segurança e tecnologia, e prontos amanhã para a aviação profissional.

DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051